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RATOS E CÃES
Na seara de Deus, Ele criou uma comunidade chamada humana a qual disse: “Crescei e multiplicai-vos”.
Esses seres humanos largados à própria sorte dentro da natureza selvagem, logo encontraram estratégias de sobrevivência inspiradas nos próprios seres componentes da biologia, da vida.
Duas classes de seres humanos logo se destacaram dentro da comunidade: homens com instintos de ratos e os homens escolhidos para caça-los, os cães.
Os primeiros se especializaram em roer ou furtar todos os esforços do suor da humanidade, daqueles que tanto trabalhavam, alguns como verdadeiros escravos, para serem surrupiados e contribuírem, dessa forma forçada para a crescente gordura dos ratos.
Então, a humanidade, escaldada de tanta corrupção, percebendo que precisavam de alguma estratégia, criou a classe dos cães. Tinham eles a função de por um fim na roubalheira dos ratos.
Esses cães deviam ser instruídos pela batuta dos togados, cães de alto saber, chamados juízes.
Mas os ratos eram ardilosos. Criaram ideologias para construírem falsas narrativas que deixavam os homens, sem saber, favoráveis às suas manobras de parasitarem o trabalho do próximo.
A mais eficaz dessas ideologias foi chamada de Comunismo, onde todos os bens produzidos dentro da comunidade seriam de todos, não existindo milionários nem mendigos. Os ratos apenas ocultavam que quem estaria no poder conquistado eram eles, drenando todos os recursos que pudessem surrupiar para seus próprios bolsos, enquanto houvesse na comunidade alguém com disposição de realizar o trabalho a ser feito, sem ter o direito de se beneficiar do esforço de todo o trabalho.
O lance mais perigoso para qualquer sociedade é quando os ratos assumem o poder e coopta pessoas com benefícios para se instalarem em posições estratégicas dentro das instituições públicas, principalmente naquelas que lidam com o Direito, com a Justiça. Nesse caso o cidadão de bem fica encurralado, sem poder nem reclamar das iniquidades que estão sendo praticadas.
A Educação é outro pilar da sociedade que é alvo do ataque dos ratos. Até instituições poderosas dentro do conhecimento, como é o caso das universidades, podem ser contaminadas e a pluralidade do pensamento e debate, que é uma prerrogativa dessas instituições deixam de existir, um patrulhamento passa a ser o comum e que atinge os mais altos níveis.
Por incrível que pareça, até as igrejas, instituições que devem estar associadas com o transcendental, com o mundo espiritual, sob a liderança direta de Deus, a suprema sabedoria do universo, também podem se infestar pela peçonha dos ratos, como um Papa Católico já advertiu sobre a fumaça de Satanás que penetrou na Igreja.
Quando acontece tal infestação do poder corrupto dos ratos, como uma pandemia que cobre todo o planeta, isso parece sinalizar que o poder divino irá se manifestar para corrigir a situação, como ocorreu no dilúvio e a ação providencial através de Noé com a construção orientada de sua arca.
As profecias parecem apontar para tal situação, principalmente com o livro do Apocalipse, quando as iniquidades se tornam tão fortes que dará condições do governo do Anticristo, aquele que se contrapõe a todo esforço feito pelo Cristo para nos colocar no caminho de Deus.
Quando chegar esse apogeu planetário da “fumaça de Satanás”, é sinal que a barca física da Igreja de Cristo está afundada. Mas, tal como aconteceu no dilúvio, haverá uma arca de salvação para que a humanidade volte a sintonizar com Deus quando passar a fase de ranger dos dentes, com destruição maciça de milhões de vidas.
A Igreja sobreviverá no coração daqueles que não se deixaram cooptar pelo mal, que tiveram discernimento suficiente para não se enganarem com as falsas narrativas.
Esta é a nova arca que está sendo preparada agora, no coração de todos que estão resistindo a essa ofensiva do mal e que juntos refaremos a nova Igreja do Cristo, num planeta promovido a Planeta de Regeneração. Neste novo planeta poderão interagir todos que se arrependem do mal que praticarem e os que estão dispostos a perdoar.
Neste novo planeta regenerado não virá mais espíritos com almas de ratos e certamente teremos necessidades de poucos cães.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 24/04/2022


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr