Textos

            Por ocasião de uma palestra de Divaldo Franco no Youtube (Colônia Espiritual como é?), postada há uma semana, onde ele aborda a questão dos autistas do ponto de vista espiritual, vale a pena reproduzir aqui para nossa reflexão.
            ... Se nós observarmos a criança moderna, veremos que geneticamente houve a olhos vistos, uma grande mudança. As crianças nascem com uma vivacidade que nos surpreende. Até há uma anedota a esse respeito: que uma criança nasceu com a mão esquerda fechada. Os pais tentaram abrir e nada. A mãe tentou e quando foi na hora do pai, ele disse – vou abrir nem que ele quebre os dedos. Assim, abriu a mão e quando ele olhou estava lá o anticonceptivo.
            ‘Agora temos o autismo, uma certa maneira de ser e se expressar. Nunca tivemos tanta criança autista quanto hoje. E nunca tivemos diagnose tão fácil para poder demonstrar que muitas crianças tidas como hebefrênicas, a loucura dos jovens, a esquizofrenia, são apenas autistas.
            ‘Lidando com autistas nesses últimos cinco meses, tenho aprendido com o médico autista equatoriano, Dr. Juan Danilo Rodrigues, as características típicas e a definição que deu Joanna de Ângelis. É uma certa maneira diferente de expressar-se. O autista é muito inteligente, portador de uma grande memória, não olha diretamente aos olhos de ninguém. Está sempre de vista baixa e tem as radiações do autismo e vários graus, desde o autismo agressivo que se bate na parede ao imobilizado até aqueles que têm sintomas de autismo. E um dos sintomas básicos é que o autismo não tem emoção. Não ama, não odeia, não tem ciúme, não tem mágoa... é algo neutro emocionalmente. E quando Dr. Juan me falava dessas características, eu me lembro de um prêmio nobel de física que se identificou autista e de extraordinários autistas. Hoje, no mundo, artistas, cientistas, chefes de empresa que não obstante o autismo, o alto nível intelectual, intelecto moral, porque não tem tendências sexuais perturbadoras. Quando isso ocorre, já é uma outra patologia. No autismo clássico há uma certa ingenuidade, porque não sentindo emoções, não sente de imediato os prazeres orgásticos. Isso eu fui perguntar aos espíritos, o de que se trata? Porque crianças especiais com várias síndromes, com retardamento da fala, com esta mobilidade quase insuportável, hiperativas, e eles me explicaram. São esses espíritos de outra dimensão, cujo períspirito é diferente do nosso, encarnando-se na Terra e produzindo em nosso sistema nervoso simpático problemas “de natureza autista”, ou certas paralisias cerebrais para poderem aumentar o número de neurônios, abrindo espaço para na terceira ou quarta geração nós termos o biótipo das gerações futuras. Caracteristicamente será mais alto biotipicamente, mais jovial sem essas emoções de baixo nível, porque estaremos no mundo de regeneração. Estaremos com o sistema imunológico muito bem trabalhado, porque o autista tem algo de imunologia que não lhe permite determinadas doenças infanto-juvenis e certas infecções na idade adulta.
            ‘Há um processo imunológico genético e naturalmente algumas mudanças de letras genéticas produzindo desde a infância estados epileptiformes, convulsões prolongadas, como se estivéssemos naquele laboratório, do primata homines para o homo sapiens, que é o elo perdido que Charles Darwin não encontrou.
            ‘Porque enquanto a evolução antropológica foi passo-a-passo, demorando milhões, centenas de milhões de anos, de repente, no mundo espiritual, como afirma Emmanoel, em “A Caminho da Luz”, houve esse salto quântico. O queixo se retraiu, a testa, o crânio, se prolongou e o biótipo macacóide cedeu lugar ao hominídeo, principalmente da chamada raça de Grimaldi, três raças se derivariam os chamados homo sapiens, agora, homo sapiens sapiens. E eu já me atrevo a propor Homo virtualis, porque estamos mais no WhatsApp do que em qualquer coisa. Agora mesmo estou vendo alguém com o telefone na perna, o Ipad aberto, de vez em quando olha para mim e ri, e olha para baixo e ri também. Porque ninguém aguenta meia hora...
            Essa informação de que os autistas estão introduzindo em nosso comando genético informações para a construção de um novo biótipo que será necessário par aqueles que irão povoar a Terra na sua fase de Regeneração, é nova para mim e suscita algumas dúvidas. Se fazemos tanto esforço para controlar nossas emoções, burilar nossa alma retirando as impurezas do egoísmo, e depois de termos feito isso, de nos considerarmos cidadãos do Reino de Deus, de repente há uma transformação biológica que elimina as emoções, justamente aquela arena mental que conseguimos conquistar. Se era para evoluirmos através da engenharia genética, por que tanto esforço na reforma íntima, no auto-burilamento?
 
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 29/09/2019


Comentários


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr