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CONHECIMENTO E PARTICIPAÇÃO EM ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
A Irmandade de Alcoólicos Anônimos (AA) é reconhecida como a alternativa mais prática e eficiente para manter o alcoólico em sobriedade. No entanto, ainda existe muito preconceito sobre a doença e consequentemente sobre as alternativas de tratamento que existem.
A participação nas salas de AA disseminadas por todo o mundo, representam a melhor forma de conter a compulsão que faz o alcoólico, mesmo querendo sua recuperação, se perder em diversas recaídas. A percepção dessa incapacidade de manter a sobriedade naqueles alcoólicos que desejam parar de beber, é um grande motivo para o suicídio que ocorre nesse segmento.
Para as salas de AA se manterem abertas e cumprindo o seu papel de salvar vidas, é importante que os membros em recuperação sejam frequentes nessas reuniões. Acontece que um bom número desses alcoólicos em recuperação falta a essas atividades, dificultando os poucos que frequentam em levar adiante a mensagem.
Para ajudar na conscientização de alcoólicos e seus familiares sobre a importância do AA, desenvolvemos este projeto de pesquisa com o objetivo de ir nas residências de alcoólicos já identificados e entrevistar os familiares disponíveis e o próprio alcoólico se for possível.
Após a exposição da importância do AA, será feita a sensibilização dos presentes para a participação no grupo de AA mais próximo da residência ou onde melhor haja a adaptação da pessoa. Também será informado da importância dos grupos paralelos, de Al-Anon para os familiares de alcoólicos, e de Al-Teen para filhos adolescentes de alcoólicos.
Este estudo terá como base de atuação o grupo de AA existente em Ceará-Mirim-RN, que funciona aos domingos de 9 as 11 horas. Servirá de referência para aquelas pessoas que se sintam intimidadas, pois encontrará na reunião as pessoas que fizeram a entrevista em sua casa.
Será usado o telefone fixo, celular ou e-mail para manter as pessoas entrevistadas conectadas com as diversas atividades de AA, sendo mantida a motivação para a participação, tanto dos familiares quanto dos alcoólicos.
Caso seja necessário, haverá a orientação para o tratamento médico, com o uso de psicofármacos e possíveis internações, em hospitais psiquiátricos ou comunidades terapêuticas. Também será feita a devida orientação social para fins de benefício social enquanto se mantiver em tratamento, incapaz de trabalhar, ou encaminhar para aposentadoria se estiver incapacitado.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 28/09/2019


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr