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PRÍNCIPES DE DEUS
Na construção do Reino de Deus, todos os seus moradores irão criar em suas mentes a convicção, o paradigma, de serem cidadãos deste Reino. Quem está no poder supremo e por toda a eternidade é o próprio Deus que deverá ser reverenciado como Jesus ensinou, ao perguntarem a ele qual seria o maior mandamento, segundo Mateus registrou (22:36):  "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento".
Uma crítica que se faz aos regimes monarquistas, é que se forma uma casta de privilégios em detrimento dos súditos, humildes, que trabalham como escravos para manter a corte. Este é um problema que surge em função dos instintos animais dominarem a arena da mente, que não possui ainda a força espiritual para manter a conduta humana dentro do processo evolutivo determinado por Deus. Termina por fomentar revoluções dentro dessas comunidades escravizadas para construírem novas formas de regimes administrativos, políticos, quer seja na base da ditadura ou da república com base na democracia. Acontece que tanto em uma como em outra, esses regimes são formados ainda por homens cuja mente são dominadas pelas forças materialistas, como deixa bem claro os regimes comunistas, que não aceitam a existência de Deus na vida da coletividade. Se tornam algumas vezes problemas mais sérios dos que antes existiam.
Mas, se torna óbvio que esta não será uma ameaça dentro do Reino de Deus. O principal dirigente deste Reino, Deus, habita em nossos corações e no nosso campo mental. Ele, como bondade absoluta, jamais irá fazer nada que leve prejuízo a quem quer que seja. O risco que existe sempre é representado por nós, seres humanos, alto nível de inteligência, portador de um livre arbítrio mais esclarecido, que pode usar a Natureza de forma inconveniente, pode assim mesmo cometer abusos. Mas, se somos dignos cidadãos do Reino, estamos em controle das forças biológicas que levam aos excessos.
Portanto, nós, cidadãos do Reino de Deus, enquanto filhos do Rei, seremos considerados Príncipes de Deus, sem jamais ter condições de assumir o posto do Rei, pois o nosso Pai é eterno. O que podemos fazer é nos aproximar o máximo possível dEle, como o fez e faz Jesus de Nazaré. Assim, conquistaremos uma aura magnífica capaz de envolver mundos e os administrar, como Jesus que é considerado o Governador do nosso Sistema Solar.
Dessa forma, a Terra deixa de ser um planeta hospital-escola, de provas e expiações, para ser um planeta apenas escola. Um planeta de regeneração onde se mostra capacitada para continuar o ensino de nossos espíritos, desta vez todos conscientes da Lei de Deus, da existência do nosso Pai, e do esforço que devemos fazer para nos aproximar cada vez mais de dEle, na condição de príncipes.
Terra! Pálido planeta azul nos confins do Universos. Escola de Príncipes de Deus. Uma monarquia perfeita. E estamos prestes a inicia-la!

Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 25/07/2019


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr