Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
09/08/2025 00h01
O MESSIAS ENTRE LADRÕES

            Lembro de uma história escrita há 2 mil anos, de um Messias que era esperado para salvar seu povo. Uma linhagem de profetas vaticinava a sua vinda em velhos pergaminhos, velhos testamentos. Profetizavam o dia da sua vinda, com detalhes sobre a sua personalidade e o local do surgimento.



            Até que um dia ele chegou, obedecendo com atenção as profecias que falavam dele. Este dia foi anunciado por anjos e sinalizado o local do nascimento por uma estrela que poderia ser seguida por pessoas sábias.



            Para a maioria das pessoas, podia até dizer, a totalidade, ninguém percebia que naquele corpo frágil de criança, que se desenvolvia e amadurecia, estava sendo forjado o corpo do Messias, o salvador do seu povo contra a opressão dos poderosos.



            O povo, fustigado pela carga dos impostos que eram obrigados a pagar aos poderosos, mantinha a fé na chegada de um Messias forte, poderoso, de espada na mão e com o poder de Deus transformar o seu povo oprimido em opressor.



            O Messias cresceu e comecou seu trabalho. Ele surgiu dentre os humildes e entre esses humildes escolheu alguns para o seguir, aprender e depois passar adiante suas lições por todo o mundo.



            Mas os poderosos não quiseram reconhecer o Messias. Como iriam aceitar que uma pessoa humilde, sem referenciais da elite, tivesse autoridade para modificar todo o comportamento que gerava o poder dos corruptos e suas mordomias?



            Foi por esse motivo que eles passaram a perseguir o Messias, com emboscadas, falsas narrativas, até que conseguiram com falsos testemunhos e julgamento a sua condenação e crucificação de forma vergonhosa, semidespido entre ladrões.



            Parece que a história tem um perfil irônico, pois atualmente no Brasil coisa parecida acontece lembrando a Jerusalém de ontem.



            Ninguém esperava que estivesse sendo gerado num antro de corrupção como o parlamento nacional, um novo Messias. Não foi avisado por anjos ou sinalizado por estrela a sua vinda, apenas pelos seus pais que o identificaram ao nascer como o Messias.



            Chegou o momento dele fazer o trabalho que o seu povo esperava para ser liberto da ganância dos poderosos, das garras da corrupção. Ele se mostrou logo como filho de Deus ficando à direita do Pai, separado dos bodes e garantiu que a Verdade nos libertaria e consagrou o Brasil ao Imaculado Coração de Maria em ato realizado em 2019.



            Logo os poderosos e corruptos cujos negócios iníquos eram feitos nas sombras, encobertos pelas mentiras e falsas narrativas, perceberam o risco que corriam e tentaram mata-lo de todas as maneiras, tanto fisicamente com facada em ambiente público, como moralmente pela mídia corrompida.



            Apesar de ter os seus passos sempre bloqueados pelas sombras, ele conseguiu jogar a luz da Verdade no país que se vestia de verde e amarelo nas ruas e desfilava em motociatas pelas estradas. Mas, o Messias voltou a ser condenado por falsas narrativas em falsos julgamentos e foi crucificado por tornezeleira entre os ladrões.



            Certamente a cruz que causa a morte física do condenado foi abolida pela ação do primeiro Messias, mas agora temos a tornezeleira que pretende causar a morte moral do segundo Messias. Talvez não tenhamos a quem recorrer dessa injustiça que ameaça e aprisiona a nossa nação, pois as instituições que deviam se manifestar permanecem caladas, coniventes.



            Mas lembremos que começamos aqui no Brasil com uma primeira missa, a princesa Isabel também foi responsável pela consagração do Brasil ao Sagrado Coração de Jesus e agora com o segundo Messias, ao Imaculado Coração de Maria.



            Eis a quem devemos recorrer, à divindade, e agradeçamos aos nossos Messias.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/08/2025 às 00h01