Ao ler e ouvir o pensamento de C.S.Lewis chega a minha mente algumas atividades que aprofundarão a minha narrativa de vida dentro do progressismo espiritual ensinado pelo Cristo no Seu exemplo de ser o Caminho, a Verdade e a Vida.
O livro de C.S.Lewis que estou lendo agora, Cristianismo, Puro e Simples, mostra com profundidade filosófica como reconhecer, aceitar e praticar os ensinamentos de Cristo com a máxima honestidade possível.
Os meus pensamentos flutuam sobre a obra e procuram se imiscuir entre as palavras que expressam o pensamento do autor. Isso me leva a pensar que devo procurar o livro em PDF na internet para baixar no computados e interagir com ele, parágrafo por parágrafo, como se fosse um diálogo educado e perspicaz com alguém que não pode mais me responder, me contestar, mas que os meus textos que publicarei podem ser contestados, criticados ou complementados por outras pessoas que tenham despertado o mesmo interesse.
De imediato, irei tentar praticar nas sextas feiras o mesmo comportamento que o Cristo faria, se estivesse incorporado em meu corpo. Eu, espírito, que no momento ocupo este corpo até a sua completa deterioração, que tenho agora essa determinação, irei dar essa permissão consciencial para uma outra forma de pensar assuma o controle comportamental do meu corpo.
Isso pode parecer uma possessão, mas muito longe de ser assim. Não é o Espírito do Cristo que está assumindo o controle do meu corpo, e sim a minha própria vontade que quer imitar o que o Cristo faria se tivesse gerenciando o meu corpo.
Agora, que estou digitando o final deste texto na madrugada do sábado, vejo que na sexta feira passada posso dizer que foi um tempo mínimo em que eu lembrei de que o Cristo era quem estava gerenciando o meu corpo, posso avaliar em cerca de 99% quem estava gerência era eu mesmo.
Sei que meu comportamento não se afasta muito das lições que o Cristo deixou para nós, mas agir pensando que não era Eu que estava agindo e sim o Cristo, posso dizer com bastante generosidade que chegou a 1%.
Assim, posso concluir que jamais alcançarei o propósito de agir 100% como se fosse o Cristo agindo por mim. Quando eu estiver focado nas ações do cotidiano a minha atenção irá estar envolvida apenas na melhor resolução do problema, sem ter a consciência de que é o Cristo que estar agindo, a não ser que algo de grave esteja em jogo e que eu posso me prejudicar ou prejudicar alguém. Nesse momento é que pode emergir na consciência a personalidade do Cristo para assumir minhas ações.
Portanto, posso imaginar que quando o apóstolo Paulo diz que não é ele que vive e sim o Cristo, imagino que Ele alcançou mais de 50% desse objetivo, pois ele estava com maior foco no Cristianismo que eu e passava por situações perigosas e de exigência profunda na formatação do seu pensamento na semelhança daquele próprio do pensamento do Cristo.
Mas, continuarei perseverando nesse propósito de deixar o Cristo gerenciando o meu comportamento, usando a máscara, a Sua personalidade, talvez eu alcance uma eficácia acima dos 10%.