O que nos torna filhos de Deus é reconhecer a Sua existência e fazer a Sua vontade. Esta é a nossa fé na existência divina e a nossa motivação para continuar no Caminho do progressismo espiritual amparado pela Verdade que no leva em direção à proximidade com Deus, na Vida eterna, conforme o Cristo nos ensinou.
A vontade de Satanás, o adversário de Deus, é perverter essa fé que adquirimos há 2 mil anos, e tirar a pessoa humana do progressismo espiritual para voltar ao progressismo animal, amparado pelo egoísmo que é sustentado pelas mentiras.
É pela mentira que Satanás desperta o egoísmo latente em todo ser humano, como se cada um fizesse todo o possível para salvar a única vida que tivéssemos, a vida material. Por isso, fazer ao próximo aquilo que queremos ser feito a nós, não tinha justificação, o importante era adquirir aquilo que fosse melhor para o próprio indivíduo, mesmo que isso fosse necessário a mentira, e sempre seria.
Coloco sempre o lema da Revolução Francesa, pois é um exemplo claro da perversão da nossa fé, do cristianismo para o satanismo. Como é que uma turba alucinada, com rifles, foices e machados avança sobre outras pessoas com uma bandeira tricolor com as palavras Liberdade, Igualdade e Fraternidade, prontos a decapitar quem estivesse do outro lado dos seus interesses? Como Satanás conseguiu perverter o sentido de palavras tão caras ao cristianismo, onde se busca a dignidade dos corpos humanos fugazes e principalmente a salvação da alma imortal? Conseguimos responder a esta pergunta estudando com liberdade de pensamento o que aconteceu. Algumas pessoas que se consideravam iluminadas, certamente com a luz oferecida por Lúcifer, passaram também a não obedecer a uma ordem divina estabelecida pelo cristianismo. Seria necessário destruir o clero que seguia o cristianismo e a realeza que o obedecia. E para isso era preciso usar as circunstâncias negativas da existência e com as mentiras construir as falsas narrativas para incutir repetidamente na mente das pessoas que estavam predispostas a deixar o orgulho e vaidade acima dos reais princípios da fraternidade universal defendida pelo cristianismo.
Observamos na origem desses movimentos revolucionários contra a ordem divina, as reuniões secretas de seitas como a maçonaria, gerando o iluminismo que colocava a razão humana no pedestal e a fé cristã como o inimigo a ser derrotado. Os defensores da fé deveriam ser decapitados, principalmente o clero e a realeza, mas também o povo e os próprios revolucionários, quando de alguma forma não colaborassem ou fossem acusados de traição aos princípios do movimento revolucionário.
A partir daí se forma uma nova religião, com a deusa Razão no pedestal. Isso alimentava a vaidade e orgulho de cada revolucionário e pessoas que eram cooptadas para esses mesmos interesses. O mais racional desses revolucionários seria considerado o Sumo Sacerdote a quem todos deveriam obedecer, originando os regimes autoritários que até hoje persiste no mundo e tende a se ampliar, se não houver a intervenção divina, como aconteceu antes com a vinda de Jesus Cristo.