Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
05/05/2025 00h01
ELUCIDÁRIO – 05 CAPÍTULO II – 4 CONCENTRAÇÃO MENTAL

Necessário se torna, então, homens e mulheres da Terra, firmardes bem nas vossas mentes, a idéia de que não vos foi concedida a presente encarnação para o desfrute de quanto na Terra exista pura e simplesmente para o gozo das vossas matérias. É mister tenhais sempre presente em vossas mentes o compromisso anteriormente assumido no Alto, de vos conduzirdes no plano físico de maneira a poderdes anexar alguns focos a mais à vossa luminosidade atual. Isto, já o sabeis, não se obtém no desperdício do tempo em atividades e práticas desprimorosas para o Espírito, quando visam exclusivamente à satisfação da matéria. 
Para que todos vós, leitores, possais integrar-vos no sentimento do que realmente vos convém, em relação à condução da vossa existência presente, eu vos direi em seguida o que devereis fazer e que bem pouco vos custa. 
Sabido como é que o invólucro material consegue reduzir ou anular as melhores intenções do Espírito enclausurado, só existe um meio absolutamente eficaz de o Espírito (que é o ser inteligente a governar o corpo) poder entrar em contato com seus arquivos espirituais e neles buscar o reforço de que possa necessitar no cumprimento de seus deveres na Terra. 
Esse meio que não tem segundo, é a concentração, em momentos de tranquilidade, naquilo que possa constituir o objetivo a alcançar, porque o estado de concentração escapa inteiramente ao envolvimento da matéria, proporcionando ao Espírito a aquisição de elementos preciosos para o fim em vista. 
No estado de concentração mental é que os protetores espirituais dos seres humanos encontram oportunidade de comunicar-se com eles, período este em que transmitem aos seus protegidos as ideias apropriadas à realização de quanto os mesmos julgam adequado ao alcance de seus objetivos. 
Dizendo concentração mental estou usando apenas um sinônimo de meditação, como sabeis através de outros ensinamentos espirituais. Apenas o termo concentração mental define melhor para certas criaturas o estado em que o ser encarnado entra em contato com o mundo invisível, ou mundo das causas, para muitos, enquanto o mundo terreno é designado mundo dos efeitos, precisamente porque, tudo quanto neste plano físico se positiva, foi primeiramente engendrado — mentalizado — no mundo das causas.
 Isto é tão verdade, tão perfeitamente demonstrável, que, se cada um de vós se dispuser a mentalizar seja o que for, para o seu maior conforto e bem-estar, esse objeto mentalizado, uma vez consolidado no plano mental ou mundo das causas, logo se positivará na Terra, para satisfação do seu criador.
 Assim pois, em relação ao progresso e bem-estar do Espírito, o estado de concentração mental deve ser praticado com objetivos elevados, seja em favor da realização de algo que possa beneficiar a coletividade, seja na aquisição de poderes e luzes para o próprio engrandecimento. 
Há necessidade de que todos os seres humanos se disponham a usar a concentração mental, primeiro como simples exercício, e em seguida como meio eficaz de modificar certas condições de vida em melhores e mais condizentes com as suas aspirações de seres mais prósperos e mais ditosos.
 Não estou aqui pregando uma teoria própria porque a não tenho; estou apenas divulgando uma lei divina ao alcance de quantos desejem utilizá-la para melhorar as suas condições de vida. Esta lei diz-se divina por ter sido criada por Deus ao criar os mundos do Universo, e todos podem e devem invocá-la no seu próprio benefício. 
Esta lei tanto funciona para melhorar as condições ambientes de cada ser humano, como para proporcionar ao Espírito oportunidades de adquirir novas e maiores luzes. Para isso bastará entrar cada um no estado de concentração mental e pedir à lei aquilo que estiver em suas cogitações, com a simples condição de que a concessão do pedido não venha em detrimento do semelhante. 
Exercitai, caros leitores, o que aí fica, para a vossa maior felicidade e bem-estar espiritual. 
Este último trecho da mensagem do apóstolo Paulo é de grande significância, para o nosso progressismo espiritual. Saber que a nossa concentração mental tem a capacidade de se contatar com o divino e construir na realidade, com nossos esforços físicos, claro, o que a imaginação planeja. A dificuldade será de criar este hábito, de usar a concentração mental naquilo que desejamos fazer tanto em nosso progresso espiritual quanto na ajuda que podemos oferecer para o progresso espiritual de tantos irmãos que vivem na escuridão, cumprindo de forma automática o progressismo animal e sofrendo a perspectiva da morte eminente do corpo físico como destruição de tudo que tanto se esforçou para adquirir.
Irei usar a concentração mental agora, como primeira aplicação da lição que recebi, de como fazer para construir um Concílio Ecumênico na comunidade da Praia do Meio, no sentido de ensinar sobre o Reino de Deus e motivar a todos para transformar todos os relacionamentos em base fraterna
 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/05/2025 às 00h01