Pelos caminhos de Deus, surgiu uma oportunidade da compra de uma propriedade no distrito de Capela, município de Ceará-Mirim, que pode ser viabilizada com a participação da poupança conjunta. O mais importante é saber o que Deus quer que façamos com esse passo dado, uma vez que tudo apontou que essa era a sua vontade. Fui até o Google, e na Wikipédia encontrei os dados abaixo que deverão servir para ajudar nesse esclarecimento.
Jericó é uma antiga cidade bíblica da Palestina, situada às margens do Rio Jordão, a 27 km de Jerusalém, foi uma importante cidade no Vale do Jordão. Descrita no Velho Testamento como a “Cidade das Palmeiras”, com abundantes campos ao redor, tem um forte atrativo para a habitação humana por milhares de anos.
Ela é conhecida na tradição judaico-cristã como o lugar do retorno dos israelitas da escravidão no Egito, liderados por Josué, o sucessor de Moisés.
Arqueólogos tem escavado os remanescentes dos últimos 20 sucessivos assentamentos em Jericó, o primeiro que data de antes de 11.000 anos atrás (9.000 aC). É considerada a cidade mais antiga ainda existente, com mais de 11.000 anos.
O nome Jericó é conhecido pelos seus habitantes locais Arihã, o qual significa “perfumado” e deriva da palavra cananeia Reah, de mesmo significado. Jericó também é pronunciado Yariho, e uma teoria alternativa fortalece que ela é derivada da palavra “lua” (Yareah) em cananeu e hebraico, sendo que a cidade foi um antigo centro de adoração a deuses lunares.
Desde o início Jericó foi um centro administrativo sob domínio persa, serviu como um estado particular a Alexandre o Grande, cerca de 336 a 323 aC, após a conquista da região. Em meados do século II aC, Jericó ficou sob domínio helenista, o general sírio Báquides construiu alguns fortes para fortalecer as defesas da área ao seu redor, contra a invasão dos macabeus.
Heródes inicialmente arrendou Jericó a Cleópatra depois de Marco Antônio tê-la dado a ela como um presente. Após o suicídio de ambos, em 30 aC, Otaviano assumiu o controle do império romano e deixou Heródes reinando sobre Jericó
A cidade, desde a construção de seus palácios, não funcionou apenas como um centro agrícola e nem como um cruzamento, mas como uma estação de inverno à aristocracia de Jerusalém.
Heródes foi sucedido pelo seu filho, Arquelau, o qual construiu uma vila adjacente a Jericó em seu nome, Archelais, casa de operários da sua plantação.
Mas, por trás dessas informações históricas, existe um simbolismo espiritual que pode se refletir até os dias atuais. Afinal, Josué, sucessor de Moisés, foi quem atravessou o Jordão em busca da Terra Prometida por Deus. Assim, Josué inicia o seu Ministério às ribeiras do Rio Jordão, onde Jesus foi batizado e também entra no exercício público do seu Ofício Profético. O nome Josué é o derivado hebraico que no Grego é Jesus. A batalha espiritual tem início de forma confusa, em torno do ano 1.300 aC, com Josué usando a força das armas para derrotar a cidade de Jericó, cujo único pecado anunciado era adorar outros deuses. Isso foi o suficiente para Josué receber ordem do seu Deus dos exércitos para destruir tudo o que havia na cidade; homens e mulheres, jovens e velhos, até os bois, ovelhas e jumentos, ao fio da espada. Foi a esse Deus que Josué obedeceu, muito diferente daquele Deus que Jesus ensinou, o Deus do Amor, capaz de sempre perdoar ao pecador, 70 vezes 7, e respeitar a liberdade de cada um conforme o seu livre arbítrio. Agora, quase 2.000 anos das lições do Cristo, a Batalha Espiritual simbolizada na área de Jericó e hoje alcançando todo o planeta, tem que considerar o Deus que Jesus ensinou e encontrando-O em cada aspecto da Natureza. Toda a Sua criação deve ser respeitada, mesmo que na ignorância adore deuses subalternos, representados por um animal ou qualquer outro aspecto da natureza. Somos agora os responsáveis pela aplicação prática das lições do Mestre Jesus, de construir o Reino de Deus com base na família Universal, e isso jamais poderia ser possível com a orientação que aquele Deus dos exércitos deu a Josué.
Jericó fica hoje como a lembrança de um passado onde se deu início a batalha espiritual e que equívocos pode acontecer com a destruição de inocentes. Que esta lembrança sirva para absorver dentro dela a essência de Deus, e perdoar os seus algozes do passado, mostrando que o povo eleito de Deus é a espécie humana e que tem por dever vencer a ignorância, reconhecer a paternidade divina e ajudar todos os membros da família universal, deslocando do poder o mal com a força do Bem, dissipando as trevas com a força da Luz.