Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
25/05/2025 00h01
QUARTA PERGUNTA – BÍBLIA

            Professor Rodrigues, fico agora a imaginar, como uma pessoa formada com tanta profundidade nos conceitos materialistas dentro dos princípios científicos, da pesquisa objetiva, de repente se torna um profissional de viés espiritualista, com uma base abstrata, transcendental, tendo como texto base um livro religioso como a Bíblia?



            Caro professor Fulco, o senhor sabe que nós aprendemos através de textos que pessoas com credibilidade colocam ao nosso alcance. Temos ao nosso dispor muitos livros que abordam os diversos temas que estudamos na academia, temos muito mais pesquisas científicas que alimentam e constroem esses livros e que vamos adotando seguindo o racional de nossas cognições, observando a lógica do que acontece ao nosso redor e influencia o nosso comportamento. Portanto, essa mesma lógica racional que avalia os livros técnicos, as pesquisas científicas, também ela se debruça sobre os livros considerados religiosos, que abordam o mundo espiritual e suas manifestações. Da mesma forma que encontramos a verdade nos textos científicos, e que em algumas ocasiões nos deixam equivocados, assim acontece com os textos espirituais. Encontramos muitas verdades dentro deles e muitas opiniões, às vezes desencontradas, dos autores que as descrevem. Neste ponto é importante e faz parte de nossa missão dentro da Universidade, descobrir essa Verdade onde ela se encontra ainda encoberta por nossa ignorância. Como a Verdade é única e não pode ser transformada por nossas orgulhosas pretensões, como entender a verdade que encontramos nos textos científicos com a verdade que é exposta nos textos espiritualistas? Vamos observar o tema da criação. A Bíblia diz que tudo foi formado pela ação de Deus, os textos científicos dizem que tudo se originou através de um pequeno ponto material que explodiu (Big-Bang) e espalhou pelo universo os minúsculos elementos físicos que viriam a formar mundo em sua expansão que continua até hoje. O ponto de convergência de nosso raciocínio em busca da verdade está na causa dessa explosão de matéria física. O nome que dermos a essa causa não poderia ser também chamada de Deus? Entre outros possíveis nomes poderíamos encontrar o “não sei” ou qualquer outro que nossa imaginação construísse, mas todos teriam a mesma equivalência com “Deus”. Essa alegação parece que atende a todos que estamos estudando. A partir daí os relatos se diversificam cada vez mais. A Bíblia informa que tudo foi formado em seis dias ou seis eras (conforme a tradução do autor) sendo o sétimo escolhido para descanso do Criador. A ciência diz que tudo se formou a partir de bilhões de anos, sendo comprovado pelos estudos arqueológicos, antropológicos. Não podemos negar essa verdade científica. Mas podemos incluí-la na verdade simbólica escrita na Bíblia. Todas aquelas informações da Bíblia sobre os caminhos evolutivos no campo material, devem ser ajustados de acordo com as evidencias científicas que as pesquisas demonstram. O mesmo não se pode dizer das informações espirituais que ocorreram no campo transcendental, pois a ciência ainda não tem métodos para esse tipo de investigação. O que podemos fazer é usar a lógica para compreender a coerência do que está sendo escrito com a realidade do que estamos vivendo. Nesse ponto surgem as narrativas as mais diversas, dentro de cada grupo religioso, onde entra a fé que aceita como verdade uma narrativa dita por uma autoridade, seja física ou espiritual, muitas vezes aceita sem critérios racionais. Este é o ponto da minha resposta, não é que eu troquei a ciência pela Bíblia, e sim, que estou com ambas, tentando fazer a ponte entre uma e outra com o objetivo de trazer a Verdade para mais perto e assim ajudar a todos os meus circunstantes, sem nenhum apelo religioso, fanático, intolerante ou petrificado. Sempre a minha mente está aberta para considerar qualquer narrativa oferecida e ver, pelos parâmetros da lógica, se ela pode ser utilizada ou desprezada.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/05/2025 às 00h01
 
24/05/2025 00h01
TERCEIRA PERGUNTA - LIDERANÇA

            Muito bem professor, estamos acompanhando sua trajetória acadêmica, clínica e política. Você hoje continua na academia e fazendo clínica. Continua fazendo política também?



            Sim, caro professor Fulco, mas a política que faço hoje não é a politica tradicional, do debate entre Direita e Esquerda, entre partidos políticos das mais variadas cores, com os mais variados interesses, todos eles voltados para o campo material, com os diversos líderes usando de mentiras e falsas narrativas para alcançarem os seus objetivos. A minha militância política hoje tem um só líder, Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus, conforme Ele ensinou e eu acredito, pois não consegui perceber em seu comportamento e ensinamentos nada que se afaste da Verdade, da narrativa coerente que Ele ensinou. A construção do Reino de Deus que disse que já estava próximo, já poderíamos obter essa cidadania hoje mesmo, corrigindo o excesso de egoísmo em nossos corações, que aceitássemos Deus como o Criador de todas as coisas, que o amássemos acima de tudo e de todos e que amássemos ao próximo como a nós mesmos. Esta é a política que Ele oferece, a constituição que devemos obedecer. Esta é a militância que faço hoje. Pode parecer algo religioso que não tem nada a ver com a saúde que eu quero promover e aplicar. Essa essência do que Ele ensinou não significa que seja religião, é um conteúdo espiritual que devemos obedecer a partir da principal lei, “amar ao Criador acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. A religião se manifesta como um agrupamento de pessoas que seguem alguns princípios aceitos por todos, e como há divergências de pensamentos nesses aspectos de rituais, diversas igrejas podem surgir sem significar afastamento das lições do Mestre. Agora, a Igreja Católica Apostólica Romana se apresenta como a matriz do pensamento cristão, que leva em seus rituais toda a mensagem que o Cristo deixou para nós. Esta é a chamada barca da Santa Igreja criada por Jesus, que singra os mares da materialidade, que foi dirigida inicialmente por  Pedro, conforme Jesus indicou. Podemos pensar... mas agindo assim estou cuidando da saúde dos meus pacientes. Essa liderança que sigo com tanta firmeza de convicções são úteis à minha expertise em psiquiatria, no cuidado com meus pacientes, com meus alunos, com minhas instituições, com minha coletividade, com meu país, com a humanidade? Sim, respondo também com toda a firmeza. A riqueza que podemos encontrar dentro da Bíblia e dentro dos Evangelhos em particular, é muitíssimo importante para reestruturar nossos pensamentos dentro do campo das psicoterapias, de corrigir nossas ações gerenciais dentro do campo político servindo com honestidade aquelas pessoas que confiaram em nossas palavras. Dessa forma a saúde física e psíquica será diretamente beneficiada, o mal será evitado preventivamente e as doenças terão menos oportunidade de se manifestarem.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/05/2025 às 00h01
 
23/05/2025 00h01
SEGUNDA PERGUNTA - POLÍTICA

            Muito bem, professor, entendemos a mudança do seu foco acadêmico da materialidade para a espiritualidade. Porém, outra mudança de foco ocorreu paralelamente a esta, que foi sua atuação dentro da academia e dentro dos consultórios para uma atuação política. Isso não iria anular suas atuações anteriores, sua formação básica?



            Sim, é verdade, a minha progressão numa carreira política iria me afastar, talvez definitivamente, das minhas atuações acadêmicas e clínicas. Porém, mais uma vez a minha consciência direcionou a minha conduta. Durante o meu trabalho clínico eu observava as condições dos pacientes que me procuravam, principalmente nos bairros pobres onde eu atuava. Pessoas que lutavam pela sobrevivência e que iam em busca de cuidados para seus sofrimentos. Eu fazia o diagnóstico, aplicava uma psicoterapia, prescrevia um medicamento ou encaminhava para uma internação. A pessoa retornava com os mesmos problemas atenuados pela psicologia ou pelos psicofármacos, que serviam como bengala na caminhada da vida. Percebi que as decisões políticas eram que judiavam do povo, que tirava dele sua dignidade humana e daí gerar os sofrimentos psíquicos e doenças clínicas as mais diversas. A espiritualidade que já estava tomando conta da minha consciência, apontou para o caminho político como forma de solucionar na base uma questão tão ampla. Procurei ver qual o partido político que poderia atender as minhas necessidades de ajudar ao próximo. Os partidos políticos que estavam no poder não eram os mais apropriados, pois eram eles que estavam gerando os problemas que eu estava observando. Observei os partidos de Esquerda que faziam as críticas ao status quo parecidas com aquelas que estavam em minha consciência. Era uma época propícia para o engajamento de pessoas jovens e idealistas em movimentos revolucionários. O Partido dos Trabalhadores (PT) estava em plena formação, com grupos se reunindo nas universidades com esse objetivo. Participei de algumas reuniões com esse objetivo, mas não sintonizei com o clima de radicalidade extrema, desse futuro partido. Terminei me filiando a um partido menos agressivo, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) onde já militava alguns professores meus, colegas da psiquiatria, como Maurilton Morais e Edson Gutemberg. Passei a ser também um dos militantes e fui candidato a cargo publico como vereador, deputado estadual, deputado federal e até vice-governador. Em todas lutas políticas mantive sempre o meu lema: “Pela Dignidade Humana”. Nunca usei qualquer benefício que eu podia oferecer ao eleitor em troca do seu voto. Procurava deixar sempre sua consciência livre para votar no melhor candidato que ele considerava. Esta era a minha prova inconteste de que eu respeitava a dignidade daquela pessoa que naquele momento precisava de mim. Mas ela também precisava de outras coisas que outros políticos, sem esses escrúpulos, podiam oferecer. Resultado: na eleição eu obtinha o voto daquela pessoa que se sentia considerado por mim, mas dava 100 outros votos que ele trabalhou para distribuir os benefícios que recebia, tanto para ele quanto para os seus votos “comprados”. Deixei de me candidatar, percebi que eu não podia ser eleito dentro dessa estratégia e da qual eu não queria compartilhar, pois não sintonizava com minha consciência. Continuei a votar e defender os argumentos que esses candidatos de esquerda faziam, principalmente o Brizola, líder do meu partido e do Lula, líder do PT. Conseguimos eleger o Lula como presidente do Brasil e esperei pelas mudanças que iria trazer dignidade ao povo e saúde aos meus pacientes. Mas o que observei foi a compra vergonhosa da compra de votos dentro do próprio congresso, do mesmo jeito daquelas que aconteciam nos bairros pobres, comprando a consciência e a dignidade dos miseráveis, marginalizados. Percebi que a miséria moral estava entre os pobres e entre os ricos, todos dentro de um ritual carnavalesco e macabro, onde as dores de muitos serviam de afrodisíaco para os prazeres de poucos. Eu não podia compactuar com isso! Desencantei com as palavras bonitas da Esquerda, abominei os líderes que levantavam tais bandeiras vermelhas, que agora eu considerava como um alerta à minha consciência. Procurei ver ao meu redor quem poderia ser o líder que minha alma ansiava. Não encontrei ninguém que não tivesse a mácula de enganar ao próximo para alcançar seus objetivos. Fui aos livros de história e encontrei uma pessoa com o perfil que minha alma ansiava, que defendesse a Verdade com a própria vida, se fosse necessário: Jesus de Nazaré, na Judeia! Foi aí que minha consciência despertou, de um líder político de um alcance que atingia a espiritualidade, um ponto onde já estava bem situada a minha forma de cuidar de meus pacientes. Este foi o motivo de minha tentativa de trocar o trabalho acadêmico e clinico pelo trabalho político tradicional, que foi frustrado. Voltei ao trabalho acadêmico e clínico, mas desta vez fortalecido, pois havia encontrado um líder que estava presente na História cujos ensinamentos são úteis até os dias de hoje e que se aplicam em todas as áreas, desde a política até a academia e clínica. É aqui que estou situado.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/05/2025 às 00h01
 
22/05/2025 00h01
CAMINHOS RETOS

 



CAMINHOS RETOS



“E ele lhes disse: Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis.”



(JOÃO, capítulo 21, versículo 6.)



A vida deveria constituir, por parte de todos nós, rigorosa observância dos sagrados interesses de Deus.



Aqui na Praia do Meio, através dos trabalhos dentro da Associação Cristã de Moradores e Amigos (AMA-PM), procuramos agir dentro dos interesses de Deus e progredirmos espiritualmente, servindo ao próximo com amor incondicional.



Frequentemente, porém, a criatura busca sobrepor-se aos desígnios divinos, trocando os interesses de Deus pelos interesses pessoais.



Estabelece-se, então, o desequilíbrio, porque ninguém enganará a Divina Lei. E o homem sofre, compulsoriamente, na tarefa de reparação.



Alguns companheiros desesperam-se no bom combate pela perfeição própria e lançam-se num verdadeiro inferno de sombras interiores.



Queixam-se do destino, acusam a sabedoria criadora, gesticulam nos abismos da maldade, esquecendo o capricho e a imprevidência que os fizeram cair obedecendo os desejos próprios do progressismo animal.



Jesus, no entanto, há quase vinte séculos, exclamou:
“Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis.”




Figuradamente, o espírito humano é um “pescador” dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. Temos à esquerda os valores materiais, animais e à direita os valores transcendentais, espirituais.



A posição de cada um de nós é o “barco”.



Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. Estaremos lançando a nossa “rede” para a “banda direita” ou para a “banda esquerda”?



Fundam-se nossos pensamentos e atos sobre o verdadeiro interesse de Deus?



Convém consultar a vida interior, em esforço diário, porque o Cristo, nesse ensinamento, recomendava, de modo geral, aos seus discípulos: “Dedicai vossa atenção aos caminhos retos e achareis o necessário.”



Estamos fazendo isso agora, nesta reunião do Conselho Consultivo da AMA-PM, dentro do espaço físico do Projeto Foco de Luz da UFRN. Podemos avançar um pouco mais e gerar mais um compromisso à direita de nosso barco.



Podemos cada um de nós, uma vez por mês, servir diretamente no entorno da convivência com nossos irmãos, nas ruas, nos condomínios, nas empresas...



Assim, a cada assembleia ordinária de nossa AMA-PM, teremos a presença de cada servidor de rua, travessa ou viela; de cada servidor de condomínio onde o sócio tenha a sua residência; em cada empresa, seja anônima ou familiar, onde seja necessário o serviço cristão aos funcionários.



Certamente o Cristo ficará satisfeito ao ver nossos barcos se dirigindo à direita, no Caminho da Verdade, fazendo a vontade do Pai e progredindo espiritualmente até alcançarmos a maior sintonia possível com a essência de amor do Criador.



UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Cons. Consultivo em 19-05-25


Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/05/2025 às 00h01
 
21/05/2025 00h01
PRIMEIRA PERGUNTA - CLÍNICA

            Atendendo o convite do professor Marco Fulco para uma entrevista em seu programa na TV União, “Saúde é tudo” preparei essas perguntas...

 

 

            Professor Francisco Rodrigues, o senhor foi formado em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, fez pós-graduação em Ciências (Psicofarmacologia, Mestrado e Doutorado) pela Escola Paulista de Medicina, atual Universidade Federal de São Paulo. Fez trabalhos na pesquisa básica com ratos e camundongos sobre os efeitos de substancias químicas na biologia animal. É atual professor na UFRN, no Departamento de Medicina Clínica, ministra aulas na disciplina de psiquiatria e coordena a disciplina opcional de Medicina, Saúde e Espiritualidade e também a disciplina opcional de Construção da Personalidade. Faz assistência clínica na Psiquiatria e se observa um desvio dos seus interesses acadêmicos do campo materialista da ciência para o campo abstrato da espiritualidade. A que se deve isso?

 

 

 

 

            Obrigado, caro professor Marco Fulco, pelo acolhimento em seu programa e pela pergunta. Obrigado pela audiência dos seus telespectadores em busca de informações que tragam reflexões úteis para o ajuste nas narrativas de vida que cada pessoa possui dentro dos diversos relacionamentos interpessoais e institucionais. Realmente, entrei no mercado de trabalho depois de minha formação profissional, com toda bagagem científica que recebi, e fui exercer a Psiquiatria. Logo percebi que essa bagagem científica era insuficiente para curar meus pacientes de suas doenças. Quem acendeu logo a luz vermelha de advertência na minha consciência foi o Alcoolismo, uma doença aparentemente simples, invisível, que só se manifesta se a pessoa vai em busca da substância que se tornou veneno, para si e para as pessoas do seu entorno. Não encontrava nos livros de farmacologia, nos trabalhos de pesquisa, nenhum remédio capaz de reduzir da mente da pessoa o desejo que se transformava em compulsão da busca pela ingestão de álcool, quer seja nas diversas formulações industriais, cervejas, vinhos e destilados, e até mesmo em produtos variados como perfumes, combustíveis, etc. Eu me sentia impotente, enquanto médico com pós-graduação na área e perdendo pacientes, literalmente, mesmo fazendo consultas, prescrevendo fármacos, fazendo psicoterapias com minha formação em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), e internado em hospitais psiquiátricos. Com todo esse aparato técnico-científico minhas pequenas vitórias eram vergonhosamente derrotadas pelos amplos fracassos. Foi nessa caminhada deprimente que encontrei os grupos de Alcoólicos Anônimos. Verifiquei que o sucesso que eles tinham na recuperação de vida daqueles que se consideravam alcoólicos era bem mais significativo de que os meus resultados, assim como o resultado obtido em qualquer estabelecimento de saúde que usava todos os recursos científicos e tecnológicos. O que fazia o sucesso desses grupos? Descobri que estava contido no segundo passo que eles aplicavam nos seus membros: “Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade”. Este era o único ponto que a academia não considerava nas diversas formas de psicoterapia que empregava, a ciência não conseguia trabalhar com o conceito de Deus. Era por demais abstrato para uma técnica de essência materialista. Mas eu tinha compromisso com meus pacientes, com as pessoas que pagaram por minha formação, e agora esperavam por uma solução vinda de mim. Este foi o gatilho, a placa de sinalização que levou ao meu desvio de interesse, da materialidade para a espiritualidade.

 

 

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em 21/05/2025 às 00h01
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