Desde a vinda do Cristo, trazendo seus ensinos sobre o Reino de Deus, que o homem pode ter a oportunidade de escolher, o caminho de sua evolução, dentro de um progressismo material ou de um progressismo espiritual.
O progressismo material é o que acontece sempre com a ordem da Natureza criada por Deus. Acontece que dentro dessa evolução pelo progressismo material, surge o momento em que a matéria assume a condição de produzir o fenômeno da cognição racional, de ter o discernimento de decidir por livre arbítrio a seguir a ordem natural ou seguir outro caminho.
Esse caminho fora da ordem natural está sempre motivado pelos instintos animais de procurar o bem individual (egoísmo) em detrimento do interesse vital que cada ser vivo possui.
Isso torna o homem um animal selvagem cuja razão está sempre voltada para os seus próprios interesses e usa sua ciência para se tornar cada vez mais competente em explorar as fraquezas de quem está em posição inferior.
Para quebrar essa cultura de exploração que leva o homem fatalmente à morte do corpo físico, foi necessária a vinda de Jesus para nos explicar sobre nossa origem e destinação, de onde viemos e para onde vamos.
O divino Mestre nos ensinou que fomos criados por Deus, o nosso Pai universal, e que temos o dever natural de obedecer à Sua lei, amando ao próximo como se fosse a nós mesmos, para nos aproximarmos cada vez mais da Sua essência divina.
Para nos aproximarmos da essência divina de Deus no retorno à dimensão espiritual, devemos evoluir pelo progressismo espiritual em direção à vida eterna para alcançar a melhor sintonia com o Pai.
Não podemos permanecer no progressismo material, nos comportando como animais, cumulando poder e riquezas para tudo terminar com a inexorável morte do corpo físico.
Por esse motivo o Mestre Jesus preparou 12 apóstolos para que percorressem o mundo ensinando o Caminho da Verdade que leva à vida eterna, para construir um Estado cristão, a Cristandade, transformando o homem em cidadão do Reino de Deus, retirando o homem da trajetória natural do fim temporal que cada um alcança com a morte do corpo físico.
O homem que alcança a cidadania do Reino de Deus, evolui pelo progressismo espiritual deixando seus reflexos nesta dimensão material e desempenha um papel de aluno que aprende lições ou de paciente que paga pelos erros cometidos.
O imperador, presidente ou qualquer forma de governo coletivo que esteja na condição de cidadão do Reino de Deus, entende que está dentro da natureza material, mas não acima das leis do Criador.
Com estas instruções fica bem claro para todos, principalmente os governantes, que quem não estiver seguindo as lições de Cristo/Deus, estará contra Ele, será considerado o Anticristo, o Antideus.
Lembro de uma história escrita há 2 mil anos, de um Messias que era esperado para salvar seu povo. Uma linhagem de profetas vaticinava a sua vinda em velhos pergaminhos, velhos testamentos. Profetizavam o dia da sua vinda, com detalhes sobre a sua personalidade e o local do surgimento.
Até que um dia ele chegou, obedecendo com atenção as profecias que falavam dele. Este dia foi anunciado por anjos e sinalizado o local do nascimento por uma estrela que poderia ser seguida por pessoas sábias.
Para a maioria das pessoas, podia até dizer, a totalidade, ninguém percebia que naquele corpo frágil de criança, que se desenvolvia e amadurecia, estava sendo forjado o corpo do Messias, o salvador do seu povo contra a opressão dos poderosos.
O povo, fustigado pela carga dos impostos que eram obrigados a pagar aos poderosos, mantinha a fé na chegada de um Messias forte, poderoso, de espada na mão e com o poder de Deus transformar o seu povo oprimido em opressor.
O Messias cresceu e comecou seu trabalho. Ele surgiu dentre os humildes e entre esses humildes escolheu alguns para o seguir, aprender e depois passar adiante suas lições por todo o mundo.
Mas os poderosos não quiseram reconhecer o Messias. Como iriam aceitar que uma pessoa humilde, sem referenciais da elite, tivesse autoridade para modificar todo o comportamento que gerava o poder dos corruptos e suas mordomias?
Foi por esse motivo que eles passaram a perseguir o Messias, com emboscadas, falsas narrativas, até que conseguiram com falsos testemunhos e julgamento a sua condenação e crucificação de forma vergonhosa, semidespido entre ladrões.
Parece que a história tem um perfil irônico, pois atualmente no Brasil coisa parecida acontece lembrando a Jerusalém de ontem.
Ninguém esperava que estivesse sendo gerado num antro de corrupção como o parlamento nacional, um novo Messias. Não foi avisado por anjos ou sinalizado por estrela a sua vinda, apenas pelos seus pais que o identificaram ao nascer como o Messias.
Chegou o momento dele fazer o trabalho que o seu povo esperava para ser liberto da ganância dos poderosos, das garras da corrupção. Ele se mostrou logo como filho de Deus ficando à direita do Pai, separado dos bodes e garantiu que a Verdade nos libertaria e consagrou o Brasil ao Imaculado Coração de Maria em ato realizado em 2019.
Logo os poderosos e corruptos cujos negócios iníquos eram feitos nas sombras, encobertos pelas mentiras e falsas narrativas, perceberam o risco que corriam e tentaram mata-lo de todas as maneiras, tanto fisicamente com facada em ambiente público, como moralmente pela mídia corrompida.
Apesar de ter os seus passos sempre bloqueados pelas sombras, ele conseguiu jogar a luz da Verdade no país que se vestia de verde e amarelo nas ruas e desfilava em motociatas pelas estradas. Mas, o Messias voltou a ser condenado por falsas narrativas em falsos julgamentos e foi crucificado por tornezeleira entre os ladrões.
Certamente a cruz que causa a morte física do condenado foi abolida pela ação do primeiro Messias, mas agora temos a tornezeleira que pretende causar a morte moral do segundo Messias. Talvez não tenhamos a quem recorrer dessa injustiça que ameaça e aprisiona a nossa nação, pois as instituições que deviam se manifestar permanecem caladas, coniventes.
Mas lembremos que começamos aqui no Brasil com uma primeira missa, a princesa Isabel também foi responsável pela consagração do Brasil ao Sagrado Coração de Jesus e agora com o segundo Messias, ao Imaculado Coração de Maria.
Eis a quem devemos recorrer, à divindade, e agradeçamos aos nossos Messias.
A Igreja é formada por um grupo de pessoas unidas pela fé na existência de um Criador. Criador este conhecido por nós com o nome de Deus e que foi personificado na pessoas de Jesus.
Assim, nós que buscamos viver seus ensinamentos, amando ao próximo como se fosse a nós mesmos, promovendo a justiça e progredindo espiritualmente, individual e coletivamente, refletindo a graça e a Verdade de Cristo ao mundo.
Dessa forma, entendemos que o conjunto de pessoas unidas em qualquer igreja que seja sintonizada com o Criador, formamos o Corpo de Cristo, e cada um de nós somos uma célula deste corpo.
Quantifiquemos o número de células para formar o corpo. O corpo humano tem cerca de 35 trilhões de células, o cérebro de cerca de 100 bilhões dessas células especializadas chamadas de neurônios. A população da Terra tem cerca de 8 bilhões de pessoas segundo a ONU e a população do Brasil de 212,6 milhoes de pessoas, segundo o IBGE em julho de 2024. No Rio Grande do Norte somos 3.302.729 habitantes e em Natal somos 751.300 habitantes.
Estima-se que existam cerca de 2,4 bilhões de cristãos no mundo, representando aproximadamente 31% da população global. O cristianismo é a religião com mais seguidores no planeta. No Brasil, segundo o IBGE, 87% dos brasileiros se identificam como cristãos, compostos principalmente por católicos e evangélicos.
Podemos ver por esses números que estamos bem longe de formarmos o corpo de Cristo com a totalidade das pessoas no mundo, nem com a totalidade dos brasileiros, um dos países mais cristão do mundo. Isso sem considerar que, para fazer parte do Corpo de Cristo devemos estar nos esforçando para fazer a vontade do Pai, entrar na família universal, praticar o amor incondicional, ser cidadãos do Reino de Deus.
Então, com quantos formamos o Corpo de Cristo? Não sabemos ao certo. Sabemos que onde houver um cristão seguindo a vontade de Deus, este é o nosso verdadeiro irmão espiritual, que faz parte da família universal, que é um cidadão do Reino de Deus.
Sabemos que a Verdade absoluta existe. Deus é a Verdade absoluta da qual tudo se origina, tudo é criado, inclusive nós que chegamos ao ponto de usarmos a razão, pelo progresso natural de evoluirmos materialmente na construção de neurônios, formando o cérebro e a capacidade de raciocínio sofisticado que possuímos. Este raciocínio neural que alcança o nível mental é onde vai encontrar a vibração energética do Espírito.
A energia transcendental do Espírito tem a responsabilidade de gerenciar o comportamento através da vontade do livre arbítrio, colocando a pessoa com prioridade na trilha do progressismo espiritual, apesar de estarmos naturalmente dentro do progressismo material.
A Universidade, como instituição de pesquisa e ensino, tem como missão procurar a Verdade através da pesquisa e ensinar seus métodos e resultados as novas gerações.
Este é o nosso objetivo dentro da UFRN. Formamos o Projeto de Extensão Foco de Luz que entende a existência da Verdade absoluta e tenta se aproximar dela de forma teórica e prática. Nos associamos à Cristandade, ao Corpo de Cristo, em qualquer igreja ou instituição que queira fazer a vontade do Criador.
Entendemos cada pessoa cristã como uma célula do Corpo de Cristo e com ela queremos nos associar para que a vontade de Deus tenha aplicabilidade com eficiência dentro da coletividade, vencendo a natureza do mal que existe dentro de nós, o egoísmo natural. Esta força de proteção para o nosso organismo material não pode se tornar autônoma, selvagem, prejudicando o próximo e gerando assim o chamado pecado original. Esta é a natureza da Guerra Espiritual onde estamos inseridos.
Apostasia é a negação e abandono da fé, uma revolta contra a existência de Deus. Sendo Cristo, pela fé, a personificação de Deus, as pessoas que seguem o progressismo material, como animais que por natureza somos, terminam por eleger a figura que personifica a ausência de Deus, aquele que segue com competência os seus instintos egoístas, o Anticristo.
Estamos observando o crescente domínio da apostasia em nossas consciências, no meio da sociedade, o progressismo de natureza animal, que faz o homem se comportar de forma animalesca, brutal, mesmo que esteja vestido de togas, roupas acadêmicas e eclesiásticas.
Essas pessoas geralmente conquistam com suas iniquidades importantes cargos públicos, que deveriam servir ao bem coletivo e são desviados para benefícios particulares, mesmo com o prejuízo fatal de milhares de pessoas.
Observamos tais pessoas com atuação que exige respeito e obediência com um excesso de egoísmo que cresce mais à medida que se desenvolve, sem nenhum escrúpulo, ou piedade, em prejudicar tanta gente que passa a viver como animais estendendo a mão em completa ignorância, em busca da caridade de quem lhe rouba o suor para lhe entregar migalhas.
São formados grupos de interesses funestos, de pessoas que usam da mentira em construção de falsas narrativas, para que mantenha a coletividade escravizada, sem compreender que mão que lhe dar um pão é a mesma que lhe fecha a algema.
O mundo passa a ser habitado cada vez mais por miseráveis, que sobrevivem nas favelas, cortiços ou ruas, embaixo de marquises ou sob pontes, vizinhos de tubarões das finanças, corruptos, traficantes, milionários, bilionários de perfil parasitário.
Assim, o mundo que foi desenhado há dois mil anos pela ideologia cristã, está se deteriorando cada vez mais com essa apostasia que abre caminhos para o egoísmo desenfreado. Isso oferece as condições necessárias para o surgimento de uma pessoa apavorantemente muito mal e ímpio, o filho da perdição. Este se opõe e se exalta acima de tudo que é divino, que não obedece a lei de Deus, Sua vontade. Pretende chegar até a alcançar a condição de sentar-se no santuário do Criador, proclamando que ele mesmo é quem seja Deus (Tessalonicenses 2:4).
Dessa forma o fim de uma era se aproxima com a vinda do Anticristo que só se manifestará depois da grande apostasia. A Igreja do Cristo, em suas diversas denominações, procurando fazer a vontade de Deus conforme suas particularidades, talentos e motivações resistirá e será a artífice de uma nova era, onde planeta evoluído espiritualmente, terá a maioria de pessoas do Bem em sua composição.
Portanto, meus irmãos que estamos sintonizados com o Pai, fortaleçamos nossa fé com a oração constante para enfrentarmos o poder maligno dos principados e potestades, livrando nossos irmãos das correntes da ignorância e hipnose das mentiras.
IGREJA ATOS 2 em 04-08-2025
Jesus estava preparado, como Deus encarnado, a ver as pessoas além das aparências, como Ele fez com Natanael ao vê-lo pela primeira vez e disse: “Eis um verdadeiro israelita em quem não há dolo.”
Paulo, um ex-fariseu e atual apóstolo do Cristo, traz essa expressão à memória quando escreve na sua epístola aos Romanos (2.29). Ele escreve que a ênfase não está na circuncisão física e sim na circuncisão do coração, realizada pelo Espírito Santo.
O verdadeiro cristão é aquele que é cristão no íntimo, com um coração transformado por Deus, não apenas por cumprir rituais externos.
Paulo argumenta que a obediência à lei, mesmo a lei escrita, não é suficiente se não vier acompanhada de uma mudança interior genuína.
Paulo usa a imagem da circuncisão para se referir a transformação interior que ocorre quando alguém se entrega a Deus e permite que o Espírito Santo opere em sua vida.
Se Deus olha para o coração e não para o exterior de uma pessoa, então faz sentido que não seja uma questão de genética que determina a posição de uma pessoa diante de Deus. Eu mesmo sou o exemplo dessa condição. Meu pai gerou três filhos com minha mãe. Todos nós filhos, temos a tendência genética do nosso pai em namorar de forma demasiada, que pode facilmente ultrapassar os dispositivos culturais. Meus irmãos usam os seus instintos sexuais e outros associados de forma ampla, enquanto eu mantenho a contensão dos desejos, controlados pela vontade de Deus que quero aplicar a partir das intenções no meu coração. Se estamos os três juntos, ninguém consegue distinguir em nós qualquer diferença. Mas quem tem a oportunidade de observar a intimidade de nossas ações logo percebe a diferença. E certamente Deus percebe com facilidade a circuncisão existente em meu coração que separa e distancia os instintos de meu comportamento, capacitando o meu livre arbítrio decidir por fazer a vontade do Pai e não do meu ego.
Essa circuncisão que no passado foi estabelecida por Deus como um sinal visível da aliança com Abraão, indicando que seus descendentes seriam o seu povo escolhido, seria o povo de Deus.
A circuncisão espiritual de hoje tem um significado mais profundo, simbolizando a necessidade de uma transformação interna, uma circuncisão do coração, que envolve abandonar o controle que os instintos exercem sobre nossa vontade na forma de egoísmo, na ação do ego para a preservação do corpo. Agora é o Espírito que deve agir sobre o coração humano, apesar de que nele ainda venham as forcas dos diversos instintos.
Portanto, me considero circuncidado, não pelo bisturi que retira parte do meu prepúcio, mas pela palavra de Verdade dita pelo Cristo que retirou parte da força dos meus instintos.