No primeiro domingo, após o Domingo de Pentecostes, dia 16-06-2025, é celebrada a solenidade da Santíssima Trindade.
No noticiário do Vaticano, Vatican News, foi publicada uma reflexão que mais uma vez faz sintonia com meus pensamentos atuais. Vejamos:
Reflexão para a Solenidade da Santíssima Trindade
Crer e adorar a Trindade é deixá-la habitar e agir em nossa vida, é colocar em prática a palavra de Paulo: “Eu vivo, mas não sou eu, é Cristo que vive em mim.” (Gal 2, 20)
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Hoje, de um modo especial, celebramos Deus. Mas quem é Deus? Como explicá-lo? Como defini-lo? Como conhecê-lo?
Nenhuma pergunta sobre Deus pode ser respondida por nós humanos. Deus nos supera!
Temos noção de quem Ele é, mas não conseguimos defini-lo. É impossível! Ele é a eterna surpresa. Nosso Deus não é o Deus dos filósofos, mas é o Pai de Jesus Cristo, é o próprio Cristo, é o Espírito de Amor.
Para conhecê-lo deveremos abrir a Sagrada Escritura, principalmente o Novo Testamento, e ver o que Jesus, o Verbo Encarnado, nos diz.
A Sabedoria, tema da primeira leitura, afirma que ela é o próprio projeto de Deus que cria um mundo justo. Com o projeto da redenção, para sanar o pecado de Adão, o Verbo se encarnou e apareceu no meio do mundo como a Sabedoria de Deus.
Quando da ascensão de Jesus, sua subida aos céus foi um ganho para os discípulos, pois permitiu que o Senhor Ressuscitado estivesse presente em toda parte. O Senhor fala agora através do Espírito, do Paráclito, que une, com sua presença, o passado e o presente.
A segunda leitura, extraída da Carta de Paulo aos Romanos, nos fala que o “amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Esse amor ocupa o primeiro lugar, deixando justificação e justiça para o segundo plano.
O Espírito, solidarizando-se com Jesus, age dentro de nós, construindo uma vida nova. Ele nos proporciona duas colunas, a escuta e a disponibilidade, que nos ajudam a assumirmos o projeto de Deus em nossa vida.
Portanto, crer e adorar a Trindade é deixá-la habitar e agir em nossa vida, é colocar em prática a palavra de Paulo: “Eu vivo, mas não sou eu, é Cristo que vive em mim.” (Gal 2, 20).
Mais uma vez essa mesma mensagem se repete em minha consciência que procura afirmar para mim: “Não é você que vive, mas o Cristo que vive em você”.
Como poderei resistir a esse apelo, em função da comunidade que o mundo material me oferece, se a minha consciência está totalmente associada com essas licoes que recebo cotidianamente?
No Vatican News, noticiário do Vaticano, foi publicado um texto que faz referencia ao atual momento em que estou vivendo, novos rumos com porta que se abre. Mas vejamos o que diz o texto.
Papa: "Jesus não é um muro que separa, mas uma porta que nos une"
Leão XIV acolheu milhares de fiéis e peregrinos na Basílica de São Pedro para a audiência jubilar, iniciativa proposta por Francisco para o Ano Santo. Em sua catequese, o Papa falou de Santo Irineu de Lião.
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Leão XIV retomou este sábado, 14 de junho, as audiências jubilares programadas para este Ano Santo. O Pontífice decidiu dar continuidade às catequeses feitas pelo Papa Francisco, que a cada encontro propunha um aspecto particular da virtude teologal da esperança e uma figura espiritual que o testemunhou.
"Somos unidos pela esperança transmitida pelos Apóstolos desde o princípio. Os Apóstolos viram em Jesus a terra se unir ao céu: com os olhos, os ouvidos e as mãos acolheram o Verbo da vida. O Jubileu é uma porta aberta sobre este mistério. O ano jubilar une mais radicalmente o mundo de Deus ao nosso. Nos convida a levar a sério o que rezamos todos os dias: «Assim na terra, como no céu». Esta é a nossa esperança", introduziu o Pontífice, anunciando o tema da catequese deste sábado: esperar é unir.
Como testemunha deste aspecto "belo e atual" da esperança, Leão XIV falou de um dos maiores teólogos cristãos, o bispo Irineu de Lião. Irineu nasceu na Ásia Menor e se formou entre aqueles que conheceram diretamente os Apóstolos. Depois foi para a Europa, porque em Lião já havia se formado uma comunidade de cristãos provenientes de sua mesma terra.
O Evangelho vem de fora
"Como é bom nos lembrarmos dele aqui, em Roma, na Europa! O Evangelho foi trazido de fora para este continente. E, ainda hoje, as comunidades de migrantes são presenças que reavivam a fé nos países que as acolhem. O Evangelho vem de fora. Irineu une o Oriente e o Ocidente. Isso já é um sinal de esperança, pois nos lembra como os povos continuam a se enriquecer mutuamente", explicou o Pontífice.
Irineu, no entanto, tem um tesouro ainda maior para oferecer. As divisões doutrinárias que ele encontrou na comunidade cristã, os conflitos internos e as perseguições externas não o desanimaram. Pelo contrário, em um mundo desestruturado, ele aprendeu a pensar melhor, levando sua atenção cada vez mais profundamente para Jesus. Em Cristo, o que para nós parece oposto é recomposto em unidade.
O Papa Leão XIV na Audiência Jubilar na Basílica de São Pedro (@Vatican Media) "Jesus não é um muro que separa, mas uma porta que nos une", afirmou o Santo Padre. Devemos permanecer Nele e distinguir a realidade das ideologias, acrescentou o Papa, que advertiu:
“Queridos irmãos e irmãs, ainda hoje as ideias podem enlouquecer e as palavras podem matar. A carne, porém, é a matéria de que todos somos feitos; é o que nos une à terra e às outras criaturas. A carne de Jesus deve ser acolhida e contemplada em cada irmão e irmã, em cada criatura. Ouçamos o grito da carne, ouçamos a dor dos outros nos chamar pelo nome. O mandamento que recebemos desde o início é o do amor mútuo. Ele está escrito em nossa carne, antes de qualquer lei.”
Irineu, mestre da unidade, nos ensina a não nos opormos, mas a nos unir. "Há inteligência não onde se separa, mas onde se une", disse ainda Leão XIV. Distinguir é útil, mas nunca dividir. Jesus é a vida eterna em nosso meio: ele une os opostos e torna possível a comunhão. E concluiu:
"Somos peregrinos da esperança, porque entre as pessoas, os povos e as criaturas, precisamos de alguém que decida se mover em direção à comunhão. Outros nos seguirão. Como Irineu em Lião no século II, em cada uma de nossas cidades, voltemos a construir pontes onde hoje há muros. Abramos portas, unamos mundos, e haverá esperança."
Deus me oferece uma porta nestes dias atuais, quando recebo diversos textos, informações, por diversos veículos de comunicações, sobre a importância das portas e caminhos oferecidos pelo Pai para que decidamos de que forma queremos caminhar, pelo progressismo material ou espiritual.
Inspirado pelo livro de Adilson Ferreira, “Caminhando com Jesus – na Galiléia” resolvi fazer este texto para explorar esta mesma disposição. Para simbolizar essa jornada de qualquer cristão que decide seguir os passos de sua fé, enfrentando provações e desafios, mas mantendo a esperança na promessa de uma vida plena em comunhão com Deus. Foi dai que veio de imediato a canção de Ton Carfi, cuja letra reproduzo abaixo:
Cristo Vive Em Mim
Como Abraão ouviu Tua voz, oh Deus / Eu abro os meus ouvidos pra Te ouvir
Eu vou sair de onde eu estou / Irei partir pra onde me enviar
Eu sei que provações vou enfrentar / Deserto e escassez vou encontrar
Mas no final, eu sei, vou avistar / A terra que emana leite e mel
Abro mão do meu eu / De tudo que há em mim
Já não vivo mais eu / Mas Cristo vive em mim
Deixo tudo pra trás / Mortifico o meu eu
Tudo novo se faz / Nova vida com meu Deus
Esta letra é como se fosse o modelo de um contrato que eu devo assinar, como um compromisso assumido com Deus. Devo ter meus ouvidos abertos para ouvir a voz de Deus, onde quer que eu esteja, onde quer que eu me encontre. Eu devo sair de casa, de onde estou e partir para onde Ele me enviar. Sei que irei enfrentar provações, falta de pessoas queridas, críticas, sofrimento... enfrentarei o deserto de pessoas que comunguem com meu pensamento, a escassez no mundo material. Mas sei que no final, tenho a fé que irei avistar e pertencer ao Reino dos Céus, onde emana leite e mel para minha alma imortal, junto aqueles que se sacrificaram de igual forma para construir a família universal, onde todos são irmãos, filhos do mesmo Pai, e ninguém é posse de ninguém.
Por isso, devo assinar o contrato e viver não mais por mim, mas deixar o Cristo viver por mim, deixando o progressismo animal para trás, todos os interesses materiais de lado, mortificando o meu eu biológico, para fazer tudo de novo, uma vida repleta da vontade de Deus.
TENDE CALMA
“E disse Jesus: Mandai assentar os homens.”
(JOÃO, capítulo 6, versículo 10.)
Esta passagem do Evangelho de João é das mais significativas. Verifica-se quando a multidão de quase cinco mil pessoas tem necessidade de pão, no isolamento da natureza.
Os discípulos estão preocupados, naquela época, na presença física do Mestre. E quanto nós, hoje, sem a presença física do Mestre e com milhares de pessoas necessitadas, tanto aqui na comunidade da Praia do Meio, quanto na cidade de Natal, estado do Rio Grande do norte... no país... no mundo?
Filipe afirma que duzentos dinheiros (reais) não bastarão para atender à dificuldade imprevista.
Paulo (tesoureiro da AMA-PM) afirma que não tem recursos suficientes na tesouraria da Associação para atender a tanta gente.
André conduz ao Mestre um jovem que trazia consigo cinco pães de cevada e dois peixes.
Luzimar (presidente da AMA-PM) afirma que tem cadastrado todos os sócios da Associação e mostra os pouquíssimos recursos.
Todos nós discutimos o que fazer.
Jesus, entretanto, presente espiritualmente, recebe a migalha sem descrer de sua preciosa significação, daqueles que existem com o dom de doar, mesmo sofrendo necessidades, e manda que todos se assentem.
Pede que haja ordem, disciplina, compromisso, fé e que se faça harmonia entre todos: sócios e visitantes, dirigentes e comunitários, pastores e ovelhas, presos e policiais, médicos e doentes, professores e alunos, patrões e empregados, pais e filhos.
E distribuí o recurso com todos, maravilhosamente, com a assistência do Espírito Santo, dando a graça de que quem tem mais dá a quem temos menos, usando a caridade no coração, evitando as armas destruidoras da razão animal, de jogar uns contra os outros.
A grandeza da lição é profunda.
Os homens esfomeados de paz reclamam a assistência do Cristo, enchem as igrejas. Falam nEle, suplicam-lhe socorro, aguardam-lhe as manifestações.
Não conseguem, todavia, estabelecer a ordem em si mesmos, usar os seus talentos de forma virtuosa para a recepção dos recursos celestes.
Misturam Jesus com as suas imprecações, suas ansiedades loucas e seus desejos criminosos. Naturalmente se desesperam, cada vez mais desorientados, porquanto não querem ouvir o convite à calma, não se assentam para que se faça a ordem, persistindo em manter o próprio desequilíbrio.
Façamos a calma que o Mestre pede e deixemos que o Espírito Santo ilumine nossas consciências e que possamos como naquela palestra do monte, levar os nossos cestos com nossas migalhas em cada casa, em cada rua, travessa ou viela, para alimentar a almas dos necessitados, nossos irmãos, com nossos talentos.
Afinal, é isso que Jesus espera de nós, uma fé e relacionamento profundo com Ele.
UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Cons. Consultivo em 09-06-25
Com a intenção que ora denunciamos, investigaram os mínimos registros históricos, tatearam quase um a um, os arquivos históricos mais recônditos, trouxeram à luz inúteis fábulas: intentos cem vezes refutados e cem vezes repetidos. Passando por alto ou obscurecendo os principais fatos históricos, aprouve-lhes deixar de lado, calando, os fatos gloriosos e os memoráveis da Igreja, com o ânimo amargamente voltado a enfatizar e exagerar qualquer ato que temerária ou menos retamente se tenha praticado; resguardar-se contra cada uma dessas acusações é algo que tem mais dificuldade do que pode suportar a natureza humana.
Não só isso, mas se permitiram perscrutar, com maliciosa sagacidade, os incertos segredos da vida privada, tirando daí as calúnias que parecessem mais aptas a entreter e ludibriar mais facilmente a multidão. Entre os Pontífices Máximos, mesmo que brilharam pela virtude foram amiúde estigmatizados e vituperados como cobiçosos, soberbos e autoritários; quando se não pôde negar a glória de seus atos, foram repreendidas suas intenções: ouviu-se mil vezes aquela ideia insana de que a Igreja se opôs ao progresso científico e humano. Lançaram-se, nomeadamente, mui acerbos projéteis de difamação e falsidade contra o principado civil dos Pontífices Romanos – instituído por divino desígnio para proteger a liberdade e a majestade destes, fundado, ele próprio, num direito excelente, e memorável por seus inúmeros benefícios.
A essas maquinações, porém, porém hoje se dá atenção, de tal modo que, se não no passado, ao menos hoje é possível dizer que a ciência histórica parece uma conspiração de homens contra a verdade. Tendo-se renovado diante do povo aquelas primeiras falsas acusações, vemos que a mentira rasteja com audácia por trabalhosos volumes e ágeis livretos, bem como pelas páginas voláteis dos jornais e enganosas apresentações teatrais. Muitos querem que a própria recordação de coisas antigas lhes ajude em suas injúrias. Um exemplo disso aconteceu recentemente na Sicília, onde aproveitaram a recordação de um episódio cruel e lançaram muitas injúrias contra o nome de nossos predecessores, registrando a grosseira desumanidade de suas palavras em monumentos permanentes. Pouco depois, de igual modo, foram tributadas honras públicas àquele homem da Bréscia, cujo engenho sedicioso e espírito infenso à Sé Apostólica o tornaram famoso para os pósteros. Depois tentaram novamente incitar a ira popular e mover contumélias ardentes contra os Pontífices Máximos. Se tivessem de recordar episódios favoráveis à Igreja, nos quais a luz manifesta da verdade seria capaz de desbaratar os ataques caluniosos, esforçar-se-iam por esvaziar e dissimular os fatos, para que se pensasse que, aos Pontífices, o mínimo possível de louvor e mérito se deveria dar.
Essas maquinações que são devidamente expostas aqui, permanecem nos tempos atuais com uma força que jamais existiu, praticadas por pessoas com altos cargos na administração pública, acadêmica e até eclesiástica. O mundo e nosso país, principalmente, se envolve em trevas das falsas narrativas, onde bandidos são perdoados e até elogiados e inocentes são condenados até por exposição de um pensamento, como bem foi descrito no texto anterior.
Cada cidadão que não compactua com essas trevas luciferinas está exposto à perseguição, a investigação dos seus atos civis, da sua vida íntima. Procuro está ligado aos conselhos do Santo Papa, por reconhecer nele o prolongamento apostólico originado dos ensinamentos de Cristo, que apontou a forma de me conduzir no progressismo espiritual, mas sei que a minha prática honesta e sintonizada com o bem, pode ser pela maldade da natureza humana sintonizada e evoluindo no progressismo material, ser usado esse tipo de maquinações para transformar a essência da realidade que pratico em falsas narrativas destruidoras.