Sou um terapeuta, psiquiatra, que procura cuidar da alma das pessoas. Para fazer isso procuro sempre me amparar nos ensinamentos que o Mestre permitiu que fosse registrado no Evangelho. Por isso posso me considerar um terapeuta cristão.
O Mestre ensinou que a cura não é somente o desequilíbrio orgânico e/ou comportamental das pessoas. Não é somente devolver aos paralíticos os movimentos das pernas e braços. Não é somente fazer ver aos cegos ou acalmar os revoltados. É principalmente libertar as almas que estão presas no cárcere da carne ou nos ressentimentos das injúrias.
Quando se inicia um incêndio em uma casa e somos chamados para cooperar, o que nossa inteligência procura logo fazer é salvar as criaturas que moram na referida residência. O mais, tudo vira cinzas. Vamos ficar tristes ou desesperados porque se queimou a casa e a mobília, a geladeira, o televisor? Seria melhor ter morrido as pessoas e se ter salvo os utensílios materiais? A lógica diz que não. O corpo e o comportamento é apenas uma vestimenta para a nossa alma.
É a alma que precisa ser socorrida em primeiro lugar, pois ela está presa nessas estruturas materiais, quer seja uma obesidade, uma cegueira, um comportamento alcoólico ou agressivo. Desatar as amarras da alma que estão presas a essas estruturas materiais é um princípio de cura. Se formos dar mais comida ao obeso, mais vendas ao cego, mais bebidas ao alcoólico ou mais raiva ao agressor, então estaremos fortalecendo as correntes que mantem presa a pobre alma.
Não podemos curar ninguém, mas podemos servir de alertas para que os enfermos se curem a si mesmo. Lembremos da ação do Mestre quando interpelou ao malvado Saulo que tanto perseguia, prendia e apedrejava os cristãos. Foi suficiente a pergunta feita: “Saulo, por que me persegues”? O raivoso Saulo caiu do cavalo e enquanto recuperava a cegueira que vivia dentro dele refletiu que sua vida estava seguindo por um equívoco até aquele momento, que o Deus que ele tanto queria defender era justamente a quem ele atacava. A sua alma ficou livre das amarras da raiva equivocada e decidiu que iria fazer a reparação do mal que havia praticado. Dedicaria a sua vida para ensinar por todo o mundo sobre a existência desse Deus que ao invés de ter lhe destruído o corpo como ele fazia com quem acreditava nEle, libertou a sua alma.
Foi esse homem perverso, tão transformado na intimidade que chegou a mudar o seu nome de Saulo para Paulo, que trouxe esse ensinamento do meio do seu povo para todas as nações, para que eu, enquanto gentio, tivesse condições de ser ensinado por esse Mestre categorizado como Deus e ter a minha própria vida transformada, ter me tornado um terapeuta cristão.
Coloquei a Sua principal lei (amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo) na minha consciência e apliquei em todos meus relacionamentos, na família, no trabalho, na sociedade.
Como terapeuta cristão eu procuro fazer com que os enfermos pela força da própria dor conheçam a si mesmo e faça uso da bondade que têm em seus corações, que foi depositada por Deus, que é o Pai de todos e gerador do amor incondicional. Não é porque a pessoa sofredora não é o meu parente biológico que irei esquecer que é o meu irmão, que faz parte da minha família universal, e que merece ser tratado como se eu estivesse no lugar dele.
Não posso levar a cura a nenhum irmão de fora para dentro, por meios repressivos, policiais, como se fosse uma fera irracional, destruidora, sem compaixão, que não é digna de piedade. A verdadeira cura, o restabelecimento completo da alma e do corpo vem de dentro, da fonte inesgotável do Espírito que não foi feito pelo Pai doente, mas com perfeita saúde.
Se eu quero ser um terapeuta cristão em nome da caridade, não posso esquecer, jamais, que ao cuidar do corpo e do comportamento, devo propiciar os meios de autoconhecimento por ser esse meio um caminho, uma semente de luz que cresce na temperatura do amor, abrigado no coração.
Também tenho que ser preventivo comigo mesmo, pois a raiva e ódio que incendeia as pessoas podem me chamuscar. Devo curar a mim mesmo da raiva que quer aprisionar a minha alma quando vejo tantos irmãos, mesmo sendo advertidos pelas palavras do Cristo que tanto leem ou escutam nas igrejas, não conseguem colocar a caridade que podemos fazer acima da justiça que é função de Deus.
Eis que estou diante da Porta que apresenta caminhos que devo escolher, qual deles ao meu alcance. Esta é uma lição e ao mesmo tempo um teste para que eu seja avaliado quanto as minhas reais propostas de me aproximar do seio do Pai.
Eu avalio o contexto em que me encontro. Sou considerado uma pessoa idosa, e a Porta é uma pessoa jovem. Eu tenho recursos financeiros, a Porta tem recursos biológicos. Minha motivação instintiva que leva ao progressismo animal quer alcançar os prazeres sexuais que a Porta pode oferecer. A Porta que alcançar os recursos financeiros para alcançar suas necessidades de sobrevivência física. Ambos temos motivações que se ajustam uma a outra do ponto de vista material, do progressismo animal. Mas quanto o ponto de vista cristão, do progressismo espiritual? Da ética?
Vejo que o ponto de vista do progressismo material não ofende à ética, estamos promovendo uma forma comércio aceita por ambos, estou comprando com meus recursos financeiros o prazer dos recursos biológicos que a Porta pode me oferecer. Mas isso não implica que a Porta esteja vendendo seu corpo para mim? Que isso significa prostituição, que qualquer um que tenha os recursos financeiros pode comprar, como acontece naquele prostíbulo onde vou evangelizar aquelas “meninas”?
Agora posso comparar os dois contextos: prostíbulo e Porta, ambos me são oferecidos por Deus. Tenho certeza que se eu chegasse para o comércio no prostíbulo com qualquer uma daquelas meninas/mulheres escolhida por mim, eu teria os prazeres sexuais gastando um quinto do que estou gastando na Porta. No entanto, a Porta que o Pai me permitiu não oferece os prazeres sexuais que está implícito na troca comercial. O recurso financeiro que estou investindo na Porta não está trazendo os prazeres sexuais no contrato implícito. Foi quebrada a ética comercial.
Eis o teste que o Pai preparou para mim... qual será minha atitude? Exigirei de alguma forma o prazer sexual que os meus recursos estão comprando? Que os olhos do mundo estão observando e dizendo que eu tenho o “direito”? Que devo seguir a ética do progressismo animal pela qual o mundo caminha? Eu tenho todo o direito de exigir da Porta os prazeres que estou comprando, afinal que mais ela pode me oferecer em compensação?
Então, volto meu pensamento para o prostíbulo e posso fazer a mesma pergunta: qual a minha motivação de gastar meus recursos com aquelas meninas que vendem seus prazeres sexuais sem nenhuma resistência, e eu não procuro isso de nenhuma delas? Por que deverei exigir da Porta? Certamente a mesma recompensa que espero com a minha atitude no prostíbulo, devo ter na minha atitude com a Porta. Mesmo que os meus instintos estejam mais apetitosos pelos prazeres que o corpo da Porta pode oferecer.
Eis a essência definitiva do teste. Quando eu sempre digo a todos que o meu comportamento anômalo dentro da sociedade mundana não é em busca dos prazeres sexuais como todos imaginam, mas sim de fazer a vontade do Pai, que ninguém acredita.
Agora o Pai enviou a Porta para que eu fosse testado, qual o caminho que escolherei dentro da minha evolução: o progressismo animal do qual tenho o direito ético ou o progressismo espiritual de fazer a vontade do Pai com a abnegação?
Tenho que recorrer à bússola que o Mestre me ensinou e que sempre uso quando estou em alguma encruzilhada como esta: amar ao próximo como a mim mesmo; fazer ao próximo aquilo que eu desejaria fosse feito a mim.
Então, quando eu vou para prostíbulo sempre estou com esta bússola na mão. Por que então não posso usa-la com a Porta? Se eu estivesse no lugar dela como eu queria que essa pessoa (eu) se comportasse comigo. Imagino que eu gostaria que essa pessoa me ajudasse a transpor minhas imensas dificuldades, afinal ela tem mais condições financeiras que eu e demonstra ser uma pessoa com um perfil de bondade, de espiritualidade. Sei que ela está aberta aos prazeres sensuais, mesmo que não tenha a penetração sexual, como ela já esclareceu. Isso é bom para mim, pois não tenho intenção de vender o meu corpo como uma prostituta. Mas tenho que ter cuidado em não abusar de suas boas intenções, de procurar ter o máximo empenho para evoluir com meus próprios recursos, pois é isso que essa pessoa espera.
Isto é o que a Inteligência Divina da minha bússola aponta. Deverei permanecer no progressismo espiritual ajudando com meus recursos financeiros dentro de um contexto que sirva para que os princípios evangélicos sejam absorvidos com mais eficiência, tanto no prostíbulo como na Porta. A minha recompensa virá do Pai.
Em minha visita ao bordel para levar uma palavra fraterna, evangélica aquelas meninas/mulheres que fazem do sexo suas profissões, fiquei a refletir depois, associando meu pensamento ao pensamento de Jesus, conforme li no livro Ave Luz, escrito pelo espirito Shaolin através do médium João Nunes Maia, onde tem o pensamento do apóstolo Tiago Menor quando pergunta ao Mestre sobre a fecundidade.
No comércio do sexo que é realizado no bordel, uma consequência inesperada é a fecundação da mulher que vai a partir daí gerar um filho. Isso irá atrapalhar o seu ganha-pão e ainda vai trazer gasto de tempo e dinheiro para alimentar e educar o filho que muitas vezes não sabe quem é o pai.
Eu não estou indo ao local de trabalho delas com a finalidade de sexo, portanto não corro o risco de deixar nenhuma grávida de mim. Mas estou deixando com elas outras sementes que podem não ser espermatozoides para fertilizar seus úteros, porém palavras para fertilizar seus cérebros e fecundar seus corações.
As palavras podem gerar pensamentos que se tornam sementes divinas na sua essência. Tenho que ser cuidadoso e escolher as sementes, palavras de maior concentração energética e semear com critério no terreno dos seus corações de maneira que o respeito seja o controlador de todas as minhas ações.
A propagação, a fecundação das palavras na mente e no coração dessas mulheres não depende de mim que sou o agricultor. Escolherei as sementes retiradas do Evangelho, que foram escolhidas pelo Cristo no Reino de Deus, e dEle receberão as chuvas do Espírito Santo onde quer que sejam lançadas, pela vontade do Pai, para que não fique em vão os meus esforços de semeador.
Quando algumas portas (Dalete) se fecharem visando me intimidar na fecundação da nobreza espiritual, não me perturbarei com os barulhos das críticas e falta de cooperação, com a ingratidão dos que foram bem servidos com as leis do mundo, com as oportunidades, com os poderes políticos.
Sei que agindo assim, estarei agindo como o Cristo agiria, que é um tipo de glória pouco percebida pelos olhos materiais: o servir por amor. Sei que o melhor fruto é aquele produzido pela fecundação com amor.
Semearei as palavras com amor e Deus completará o que faltar em mim em competência para a fecundação.
O dom da lavoura, o Senhor é quem me pede para espalhe sementes por toda a parte, principalmente em corações tão machucados.
Lembrarei sempre das sementes do verbo, semeadas por Jesus e aplicarei com paciência e bastante vigilância contra as pragas das exigências, do medo, da vergonha, e entregarei toda a plantação para o Senhor que saberá o que fazer.
Ele também saberá me curar de minhas deficiências para que eu possa as Suas leis, a Verdade do Amor Divino, a fecundação do Bem maior.
Quando criança era comum nas travessuras receber um puxão de orelhas como corretivo. Isso me pareceu ocorrer agora nas minhas intenções de levar adiante a minha proposta de evangelização nos ambientes mais inóspitos, como uma boate que abriga o trabalho de prostitutas de todas as idades.
A minha ideia de convidar o meu vizinho para ir comigo a tal evangelização, foi abortada por eu ter recebido opinião muito negativa nesse sentido. Fui sozinho ao encontro das prostitutas, mas lembrando que Jesus havia enviado seus discípulos dois a dois para essa evangelização.
No dia seguinte o meu vizinho correu sério risco de ser denunciado a polícia por seus próprios familiares por comportamento agressivo frente a esposa, aparentemente por motivo de ciúmes.
Fiz logo a reflexão do que seria o seu comportamento no dia seguinte à visita ao bordel. Será que a lição que foi levada, de Luz no Lar, do Culto Cristão no Lar, não iria impedir a semente do ciúme em sua cabeça de germinar? Tive culpa em não ser insistente e fazer o convite, mesmo ele tendo outro convite para confraternização em outro ambiente? Não seria minha obrigação fazer o que eu considero conveniente aos “olhos de Deus” mesmo recebendo tantas críticas contrárias? Não é isso que eu faço com o meu próprio comportamento quando sinto que estou seguindo a lei de Deus? Porque não oferecer ao próximo a mesma oportunidade de seguir ou aprender a lei de Deus que está escrita em cada consciência?
Foi com essas reflexões que senti como crítica do Pai ao meu comportamento, minha falta de firmeza no progressismo espiritual que estou trilhando, não deixando o progressismo material impedir os meus passos. Foi um puxão de orelhas espiritual que me trouxe dor na alma.
Esse conflito que agora atinge toda a família do meu vizinho, meu amigo, que sempre segue os meus conselhos, talvez tivesse deixado de ir à comemoração que estava convidado para uma ação evangélica de alto risco dentro dos preconceitos sociais.
Agora estou com um trabalho bem maior, corrigir uma tempestade emocional que aconteceu por falta de uma prevenção que eu poderia ter levado, mas que fui impedido pelos preconceitos que agora estão armados com a lei da justiça humana para fazer corretivos sem considerar o que vai na alma de cada pessoa.
São filhas, esposa e marido, associados a genros, noras, sobrinhos e amigos, todos envolvidos no fragor dessa tempestade que se formou, e tudo isso poderia ter sido evitado se as sementes do Evangelho, do Culto Cristão no Lar, pudesse ter entrado na mente e no coração do meu amigo.
E talvez a lição que eu estava levando teria mais endereço para ele que mora dentro de um lar (Culto Cristão no Lar) do que para aquelas mulheres que estavam trabalhando dentro de um bordel. Fui incapaz de entender a missão que o Pai estava me colocando naquele dia, e por isso sinto até agora arder minhas orelhas.
Sim, Pai, procurarei corrigir a tempestade que se formou e que não fui capaz de prevenir, da mesma forma que o nosso Mestre Jesus corrigiu a tempestade no mar da Galiléia sem antes preveni-la. Talvez tudo isso tenha sido feito para o aprendizado de todos nós, pois sempre do mal o Senhor nos dá ensinamentos.
Procurava na minha mente alguém para ir comigo ao Bar Canavial, eu me sentiria mais seguro e talvez mais inspirado com uma companhia que fizesse sintonia com meus pensamentos. Mas a minha tentativa de pedir opinião à minha companheira sobre convidar o meu vizinho com o qual tenho boa empatia, foi muito negativa. Ela colocou com energia que isso não seria bom, pois eu iria para esse ambiente de comércio de corpos para obter os prazeres da sexualidade, mas o meu vizinho certamente iria com outras intenções que afetariam o relacionamento dele com a esposa. O meu argumento não teve êxito, de que ele poderia pensar assim, mas que o objetivo da nossa visita era levar o Evangelho para aquelas mulheres, nossas irmãs, como forma de ajuda-las espiritualmente e não de utilizar dos seus corpos comercialmente. Expliquei ainda que o meu comportamento catequético poderia arrastar os seus instintos animais para o amor incondicional que iríamos praticar naquele momento.
A nossa conversa estava caminhando para uma discussão onde os argumentos estavam sendo combatidos com a força dos preconceitos alimentados pelas emoções, dos valores culturais e religiosos. A ideia de analisar racionalmente e com fé a proposta da ida do meu vizinho e amigo comigo à boate, ao Bar Canavial, não estava sendo seguida.
Deixei a ideia de lado e fui sozinho. Parei na padaria e comprei pães e bolo para tomarmos café e segui. Ao chegar encontrei uma das mulheres/meninas sentada à porta do estabelecimento com sua roupa provocante.
Fazendo um adendo aqui... sempre que escrevo mulher para me referir aquelas profissionais do sexo, chega uma resistência na minha mente. Claro que essa atividade comercial é tolerada pela nossa cultura e leis para mulheres, mas essas profissionais parecem “meninas”, por serem tão jovens, de corpos tão fragilizados, pouco desenvolvidos, como esta que estava sentada à porta. E dentro do ambiente dos seus trabalhos se comportam de forma retraída ou excessivamente alegres, próprias de uma criança que ainda não perceberam o significado profundo do que praticavam. O meu papel não era de investigador, de condenar o trabalho delas ou de seus gerentes, e sim de levar a palavra que o Cristo me deu para todos, com compaixão e misericórdia para aquelas almas que estavam perdidas em armadilhas que a vida material as tinham levado. Eu estava indo ali com a atitude de um pai consolador e inspirador e não de um policial restritivo e punitivo. Estava sintonizado com a misericórdia do Cristo, o meu Mestre, e não com a justiça de Miguel, o arcanjo que leva à espada aqueles pecadores conscientes e persistentes em seus erros.
Voltando a minha visita... estacionei o carro no lugar que já estava se tornando costumeiro. Falei com a “menina” que estava sentada a porta, procurei por aquela que era o meu contato e dizia quando eu podia ir. Fomos ao encontro dela, falei com o gerente que estava no balcão e pedi licença para falar por alguns minutos com todas, e que não iria prejudicar o trabalho que elas faziam. Ele permitiu com modos meio aborrecido, apesar de todo o meu trato educado e empático com o que faziam.
Reuni com as cinco mulheres que estavam trabalhando nesse dia, pois o número varia, já que elas moram em locais diferentes e só comparecem quando tem oportunidade de ganharem com esse trabalho o dinheiro que necessitam. Por isso, eu me sinto na obrigação de deixar com cada, uma gratificação em dinheiro, 50 reais, pelo tempo de 15 minutos que elas gasta comigo. Avalio que corresponde ao pão e peixe que o Mestre providenciou para aquelas pessoas que foram lhe ouvir.
Expliquei a motivação cristã de minha ida para conversar com elas, que segundo a lei de Deus que está em minha consciência, eu devo pagar como se fosse um crédito educativo os recursos que recebi quando criança para meus estudos. Minha avó que me criou, pois minha mãe não tinha condições financeiras, era dona de uma boate parecida com essa e na qual eu trabalhava junto com ela para adquirir os recursos advindos do trabalho das mulheres para os meus estudos.
Li em seguida o primeiro capítulo, Culto Cristão no Lar, do livro escrito por Chico Xavier, Luz no Lar. Fizemos uma rápida reflexão no final e fizemos a oração do Pai Nosso. Nos despedimos fraternalmente e deixei uma mensagem para ser mantida, em qualquer circunstância o amor no coração, apesar de muitos clientes trazerem em suas almas os destroços de suas vidas desamparadas.
Antes de ir para casa fui intuído de passar na Igreja Católica e vi logo em frente a imagem de Nossa Senhora da Conceicao com uma coroa artificial sobre a cabeça, mas logo acima o esplendor da lua cheia. Entendi que a minha Mãe estava satisfeita com minhas atitudes, apesar de não ter sido tão eficiente como arauto do Evangelho junto com aquelas meninas que também são Suas filhas.
Entrei na igreja e fui observando lentamente cada imagem, fotografei também a imagem de Nossa Senhora que estava dentro da Igreja e também uma placa comemorativa que explicava o nome das pessoas que estavam dentro do empreendimento, entre esses nomes estava no nome do Papa Francisco, como Sumo Pontífice.
Fiz questão de fazer a foto exclusiva onde estava o nome:
FRANCISCO
SUMO PONTÍFICE
Fiquei a refletir... esse Papa que assumiu o nome que também me foi dado em outras circunstâncias, realizou um trabalho dentro da Igreja muito combatido por suas ideias diferentes da cultura da tradição do clero. Será que eu não estou fazendo um trabalho parecido, realizando acoes que são muito combatidas pela cultura da tradição religiosa? Seria também eu um tipo sumo pontífice da palavra do Cristo dentro da mundanidade?