Dioclécio vivia angustiado, mas procurava evitar que percebessem. Mantinha sempre um riso no rosto e uma brincadeira nos lábios. O cachorro da casa o adorava, as filhas lhe tinham afeto, mas a esposa...
A esposa sempre foi uma incógnita em sua vida. Ficou apaixonada por ela desde o início quando a conheceu, e usou todos os recursos para lhe conquistar. Até apareceu em sua casa montado em um belo cavalo branco e paparicar a sua ciosa mãe.
Mas a esposa, apesar de ter aceito o namoro, não queria casar. Foi necessário muito conselho da família e até do padre, para ela aceitar no último momento a entrar na Igreja como noiva.
Acredito que tenha sido a partir daí o início dos ressentimentos que Dioclécio comecou a juntar no seu inconsciente. Ele procurava fazer o máximo dentro de suas possibilidades para alcançar um tipo de parceria afetiva da sua esposa com ele. Levava ela para jantares, festas, chegou a leva-la nos braços para dentro do quarto e até de joelhos lhe oferecer rosas. Mas, em troca Dioclécio só recebia ironias, a esposa colocava as suas ações de forma divertida, fazia todos rirem de todos os seus esforços. Ele também ria e disfarçava o ressentimento que ia se juntando no peito.
Quando ele saía para trabalhar fora do Estado em que morava, chegando a passar até três meses distante da família, ao chegar sem avisar para fazer uma surpresa agradável à esposa, recebia dela a sugestão, de forma irônica, que ele avisasse quando chegasse para evitar encontrar outra pessoa dentro de casa. Guardava mais ressentimento dentro de si e procurava abafar os seus efeitos com o uso de bebidas alcoólicas, festas com os amigos, jogos de futebol ou de baralho.
O tempo passava, a idade cada vem aumentava, o trabalho autônomo que fazia dependia da sua visão que estava danificada pelas chamas que sempre usava no seu serviço. Já perdera a visão de um olho, se sentia incapacitado de voltar ao trabalho se não fizesse uma cirurgia que custava caro. Ele não tinha um emprego regular ou plano de saúde, que tirasse uma licença remunerada e que tivesse a cirurgia sem pagar. Tinha que garantir o máximo de economia para ter consigo os recursos e viabilizar suas necessidades e da família.
As suspeitas de que estava sendo traído por alguns artefatos que encontrava em casa foram as gotas de ressentimentos que extrapolou o seu controle emocional. Passou a reagir com palavras rudes, pornofônicas, agressivas, de tom moral chegando ao limite da agressão física. Sentia a sua honra de homem ser destruída, sua capacidade de provedor ameaçada... num ímpeto de desespero quebrou objetos domésticos e logo viu chegar a polícia para leva-lo à delegacia e expulsa-lo de casa.
Foi nesse momento que, algemado em frente ao delegado, cercado por policiais armados, com acusações por todos os lados, sem ninguém a lhe defender, que ele lembrou de uma frase que ouvira na Igreja: “Bem-aventurados os sedentos de justiça e misericórdia”.
Sim, ele estava sedento de justiça e misericórdia, mas por que bem-aventurado? Não conseguia entender. Mas sentia que tinha alguém que ninguém via, nem ele mesmo, mas que aquelas Suas palavras ouvidas na Igreja apontavam para o Pai que jamais o abandonou, que conhece todas as suas dores, que sonda o seu coração e não encontra maldades. Compreendeu que essa incompreensão do mundo, essa falta de justiça e misericórdia que não encontra em ninguém, é o que estava lhe levando para os braços do Pai, que sempre é bondoso e acolhedor com todos os seus filhos, principalmente os sedentos de justiça e misericórdia. Por isso ele estava sendo bem-aventurado.
De repente sentiu um alívio em sua alma que estava se libertando das cadeias das raivas, dos ressentimentos, da cegueira que chegava, do provedor que partia. Já não sentia o frio das algemas em seus braços, a ameaça dos soldados armados ao seu redor, das palavras duras do delegado à sua frente, dos olhares raivosos ou chorosos dos parentes à distancia. De seus olhos também corriam lágrimas, mas agora eram lágrimas de compaixão não consigo mesmo, pois estava no colo do Pai, mas por todos que o crucificavam sem saber na verdade o que faziam.
Sou um terapeuta, psiquiatra, que procura cuidar da alma das pessoas. Para fazer isso procuro sempre me amparar nos ensinamentos que o Mestre permitiu que fosse registrado no Evangelho. Por isso posso me considerar um terapeuta cristão.
O Mestre ensinou que a cura não é somente o desequilíbrio orgânico e/ou comportamental das pessoas. Não é somente devolver aos paralíticos os movimentos das pernas e braços. Não é somente fazer ver aos cegos ou acalmar os revoltados. É principalmente libertar as almas que estão presas no cárcere da carne ou nos ressentimentos das injúrias.
Quando se inicia um incêndio em uma casa e somos chamados para cooperar, o que nossa inteligência procura logo fazer é salvar as criaturas que moram na referida residência. O mais, tudo vira cinzas. Vamos ficar tristes ou desesperados porque se queimou a casa e a mobília, a geladeira, o televisor? Seria melhor ter morrido as pessoas e se ter salvo os utensílios materiais? A lógica diz que não. O corpo e o comportamento é apenas uma vestimenta para a nossa alma.
É a alma que precisa ser socorrida em primeiro lugar, pois ela está presa nessas estruturas materiais, quer seja uma obesidade, uma cegueira, um comportamento alcoólico ou agressivo. Desatar as amarras da alma que estão presas a essas estruturas materiais é um princípio de cura. Se formos dar mais comida ao obeso, mais vendas ao cego, mais bebidas ao alcoólico ou mais raiva ao agressor, então estaremos fortalecendo as correntes que mantem presa a pobre alma.
Não podemos curar ninguém, mas podemos servir de alertas para que os enfermos se curem a si mesmo. Lembremos da ação do Mestre quando interpelou ao malvado Saulo que tanto perseguia, prendia e apedrejava os cristãos. Foi suficiente a pergunta feita: “Saulo, por que me persegues”? O raivoso Saulo caiu do cavalo e enquanto recuperava a cegueira que vivia dentro dele refletiu que sua vida estava seguindo por um equívoco até aquele momento, que o Deus que ele tanto queria defender era justamente a quem ele atacava. A sua alma ficou livre das amarras da raiva equivocada e decidiu que iria fazer a reparação do mal que havia praticado. Dedicaria a sua vida para ensinar por todo o mundo sobre a existência desse Deus que ao invés de ter lhe destruído o corpo como ele fazia com quem acreditava nEle, libertou a sua alma.
Foi esse homem perverso, tão transformado na intimidade que chegou a mudar o seu nome de Saulo para Paulo, que trouxe esse ensinamento do meio do seu povo para todas as nações, para que eu, enquanto gentio, tivesse condições de ser ensinado por esse Mestre categorizado como Deus e ter a minha própria vida transformada, ter me tornado um terapeuta cristão.
Coloquei a Sua principal lei (amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo) na minha consciência e apliquei em todos meus relacionamentos, na família, no trabalho, na sociedade.
Como terapeuta cristão eu procuro fazer com que os enfermos pela força da própria dor conheçam a si mesmo e faça uso da bondade que têm em seus corações, que foi depositada por Deus, que é o Pai de todos e gerador do amor incondicional. Não é porque a pessoa sofredora não é o meu parente biológico que irei esquecer que é o meu irmão, que faz parte da minha família universal, e que merece ser tratado como se eu estivesse no lugar dele.
Não posso levar a cura a nenhum irmão de fora para dentro, por meios repressivos, policiais, como se fosse uma fera irracional, destruidora, sem compaixão, que não é digna de piedade. A verdadeira cura, o restabelecimento completo da alma e do corpo vem de dentro, da fonte inesgotável do Espírito que não foi feito pelo Pai doente, mas com perfeita saúde.
Se eu quero ser um terapeuta cristão em nome da caridade, não posso esquecer, jamais, que ao cuidar do corpo e do comportamento, devo propiciar os meios de autoconhecimento por ser esse meio um caminho, uma semente de luz que cresce na temperatura do amor, abrigado no coração.
Também tenho que ser preventivo comigo mesmo, pois a raiva e ódio que incendeia as pessoas podem me chamuscar. Devo curar a mim mesmo da raiva que quer aprisionar a minha alma quando vejo tantos irmãos, mesmo sendo advertidos pelas palavras do Cristo que tanto leem ou escutam nas igrejas, não conseguem colocar a caridade que podemos fazer acima da justiça que é função de Deus.
Eis que estou diante da Porta que apresenta caminhos que devo escolher, qual deles ao meu alcance. Esta é uma lição e ao mesmo tempo um teste para que eu seja avaliado quanto as minhas reais propostas de me aproximar do seio do Pai.
Eu avalio o contexto em que me encontro. Sou considerado uma pessoa idosa, e a Porta é uma pessoa jovem. Eu tenho recursos financeiros, a Porta tem recursos biológicos. Minha motivação instintiva que leva ao progressismo animal quer alcançar os prazeres sexuais que a Porta pode oferecer. A Porta que alcançar os recursos financeiros para alcançar suas necessidades de sobrevivência física. Ambos temos motivações que se ajustam uma a outra do ponto de vista material, do progressismo animal. Mas quanto o ponto de vista cristão, do progressismo espiritual? Da ética?
Vejo que o ponto de vista do progressismo material não ofende à ética, estamos promovendo uma forma comércio aceita por ambos, estou comprando com meus recursos financeiros o prazer dos recursos biológicos que a Porta pode me oferecer. Mas isso não implica que a Porta esteja vendendo seu corpo para mim? Que isso significa prostituição, que qualquer um que tenha os recursos financeiros pode comprar, como acontece naquele prostíbulo onde vou evangelizar aquelas “meninas”?
Agora posso comparar os dois contextos: prostíbulo e Porta, ambos me são oferecidos por Deus. Tenho certeza que se eu chegasse para o comércio no prostíbulo com qualquer uma daquelas meninas/mulheres escolhida por mim, eu teria os prazeres sexuais gastando um quinto do que estou gastando na Porta. No entanto, a Porta que o Pai me permitiu não oferece os prazeres sexuais que está implícito na troca comercial. O recurso financeiro que estou investindo na Porta não está trazendo os prazeres sexuais no contrato implícito. Foi quebrada a ética comercial.
Eis o teste que o Pai preparou para mim... qual será minha atitude? Exigirei de alguma forma o prazer sexual que os meus recursos estão comprando? Que os olhos do mundo estão observando e dizendo que eu tenho o “direito”? Que devo seguir a ética do progressismo animal pela qual o mundo caminha? Eu tenho todo o direito de exigir da Porta os prazeres que estou comprando, afinal que mais ela pode me oferecer em compensação?
Então, volto meu pensamento para o prostíbulo e posso fazer a mesma pergunta: qual a minha motivação de gastar meus recursos com aquelas meninas que vendem seus prazeres sexuais sem nenhuma resistência, e eu não procuro isso de nenhuma delas? Por que deverei exigir da Porta? Certamente a mesma recompensa que espero com a minha atitude no prostíbulo, devo ter na minha atitude com a Porta. Mesmo que os meus instintos estejam mais apetitosos pelos prazeres que o corpo da Porta pode oferecer.
Eis a essência definitiva do teste. Quando eu sempre digo a todos que o meu comportamento anômalo dentro da sociedade mundana não é em busca dos prazeres sexuais como todos imaginam, mas sim de fazer a vontade do Pai, que ninguém acredita.
Agora o Pai enviou a Porta para que eu fosse testado, qual o caminho que escolherei dentro da minha evolução: o progressismo animal do qual tenho o direito ético ou o progressismo espiritual de fazer a vontade do Pai com a abnegação?
Tenho que recorrer à bússola que o Mestre me ensinou e que sempre uso quando estou em alguma encruzilhada como esta: amar ao próximo como a mim mesmo; fazer ao próximo aquilo que eu desejaria fosse feito a mim.
Então, quando eu vou para prostíbulo sempre estou com esta bússola na mão. Por que então não posso usa-la com a Porta? Se eu estivesse no lugar dela como eu queria que essa pessoa (eu) se comportasse comigo. Imagino que eu gostaria que essa pessoa me ajudasse a transpor minhas imensas dificuldades, afinal ela tem mais condições financeiras que eu e demonstra ser uma pessoa com um perfil de bondade, de espiritualidade. Sei que ela está aberta aos prazeres sensuais, mesmo que não tenha a penetração sexual, como ela já esclareceu. Isso é bom para mim, pois não tenho intenção de vender o meu corpo como uma prostituta. Mas tenho que ter cuidado em não abusar de suas boas intenções, de procurar ter o máximo empenho para evoluir com meus próprios recursos, pois é isso que essa pessoa espera.
Isto é o que a Inteligência Divina da minha bússola aponta. Deverei permanecer no progressismo espiritual ajudando com meus recursos financeiros dentro de um contexto que sirva para que os princípios evangélicos sejam absorvidos com mais eficiência, tanto no prostíbulo como na Porta. A minha recompensa virá do Pai.
Em minha visita ao bordel para levar uma palavra fraterna, evangélica aquelas meninas/mulheres que fazem do sexo suas profissões, fiquei a refletir depois, associando meu pensamento ao pensamento de Jesus, conforme li no livro Ave Luz, escrito pelo espirito Shaolin através do médium João Nunes Maia, onde tem o pensamento do apóstolo Tiago Menor quando pergunta ao Mestre sobre a fecundidade.
No comércio do sexo que é realizado no bordel, uma consequência inesperada é a fecundação da mulher que vai a partir daí gerar um filho. Isso irá atrapalhar o seu ganha-pão e ainda vai trazer gasto de tempo e dinheiro para alimentar e educar o filho que muitas vezes não sabe quem é o pai.
Eu não estou indo ao local de trabalho delas com a finalidade de sexo, portanto não corro o risco de deixar nenhuma grávida de mim. Mas estou deixando com elas outras sementes que podem não ser espermatozoides para fertilizar seus úteros, porém palavras para fertilizar seus cérebros e fecundar seus corações.
As palavras podem gerar pensamentos que se tornam sementes divinas na sua essência. Tenho que ser cuidadoso e escolher as sementes, palavras de maior concentração energética e semear com critério no terreno dos seus corações de maneira que o respeito seja o controlador de todas as minhas ações.
A propagação, a fecundação das palavras na mente e no coração dessas mulheres não depende de mim que sou o agricultor. Escolherei as sementes retiradas do Evangelho, que foram escolhidas pelo Cristo no Reino de Deus, e dEle receberão as chuvas do Espírito Santo onde quer que sejam lançadas, pela vontade do Pai, para que não fique em vão os meus esforços de semeador.
Quando algumas portas (Dalete) se fecharem visando me intimidar na fecundação da nobreza espiritual, não me perturbarei com os barulhos das críticas e falta de cooperação, com a ingratidão dos que foram bem servidos com as leis do mundo, com as oportunidades, com os poderes políticos.
Sei que agindo assim, estarei agindo como o Cristo agiria, que é um tipo de glória pouco percebida pelos olhos materiais: o servir por amor. Sei que o melhor fruto é aquele produzido pela fecundação com amor.
Semearei as palavras com amor e Deus completará o que faltar em mim em competência para a fecundação.
O dom da lavoura, o Senhor é quem me pede para espalhe sementes por toda a parte, principalmente em corações tão machucados.
Lembrarei sempre das sementes do verbo, semeadas por Jesus e aplicarei com paciência e bastante vigilância contra as pragas das exigências, do medo, da vergonha, e entregarei toda a plantação para o Senhor que saberá o que fazer.
Ele também saberá me curar de minhas deficiências para que eu possa as Suas leis, a Verdade do Amor Divino, a fecundação do Bem maior.
Quando criança era comum nas travessuras receber um puxão de orelhas como corretivo. Isso me pareceu ocorrer agora nas minhas intenções de levar adiante a minha proposta de evangelização nos ambientes mais inóspitos, como uma boate que abriga o trabalho de prostitutas de todas as idades.
A minha ideia de convidar o meu vizinho para ir comigo a tal evangelização, foi abortada por eu ter recebido opinião muito negativa nesse sentido. Fui sozinho ao encontro das prostitutas, mas lembrando que Jesus havia enviado seus discípulos dois a dois para essa evangelização.
No dia seguinte o meu vizinho correu sério risco de ser denunciado a polícia por seus próprios familiares por comportamento agressivo frente a esposa, aparentemente por motivo de ciúmes.
Fiz logo a reflexão do que seria o seu comportamento no dia seguinte à visita ao bordel. Será que a lição que foi levada, de Luz no Lar, do Culto Cristão no Lar, não iria impedir a semente do ciúme em sua cabeça de germinar? Tive culpa em não ser insistente e fazer o convite, mesmo ele tendo outro convite para confraternização em outro ambiente? Não seria minha obrigação fazer o que eu considero conveniente aos “olhos de Deus” mesmo recebendo tantas críticas contrárias? Não é isso que eu faço com o meu próprio comportamento quando sinto que estou seguindo a lei de Deus? Porque não oferecer ao próximo a mesma oportunidade de seguir ou aprender a lei de Deus que está escrita em cada consciência?
Foi com essas reflexões que senti como crítica do Pai ao meu comportamento, minha falta de firmeza no progressismo espiritual que estou trilhando, não deixando o progressismo material impedir os meus passos. Foi um puxão de orelhas espiritual que me trouxe dor na alma.
Esse conflito que agora atinge toda a família do meu vizinho, meu amigo, que sempre segue os meus conselhos, talvez tivesse deixado de ir à comemoração que estava convidado para uma ação evangélica de alto risco dentro dos preconceitos sociais.
Agora estou com um trabalho bem maior, corrigir uma tempestade emocional que aconteceu por falta de uma prevenção que eu poderia ter levado, mas que fui impedido pelos preconceitos que agora estão armados com a lei da justiça humana para fazer corretivos sem considerar o que vai na alma de cada pessoa.
São filhas, esposa e marido, associados a genros, noras, sobrinhos e amigos, todos envolvidos no fragor dessa tempestade que se formou, e tudo isso poderia ter sido evitado se as sementes do Evangelho, do Culto Cristão no Lar, pudesse ter entrado na mente e no coração do meu amigo.
E talvez a lição que eu estava levando teria mais endereço para ele que mora dentro de um lar (Culto Cristão no Lar) do que para aquelas mulheres que estavam trabalhando dentro de um bordel. Fui incapaz de entender a missão que o Pai estava me colocando naquele dia, e por isso sinto até agora arder minhas orelhas.
Sim, Pai, procurarei corrigir a tempestade que se formou e que não fui capaz de prevenir, da mesma forma que o nosso Mestre Jesus corrigiu a tempestade no mar da Galiléia sem antes preveni-la. Talvez tudo isso tenha sido feito para o aprendizado de todos nós, pois sempre do mal o Senhor nos dá ensinamentos.