Meu Diário
23/04/2024 00h49
A SAGRADA ESCRITURA NA VIDA

            São tão grandes o poder e a eficácia contidos na Palavra de Deus, que ela constitui sustentáculo e vigor para a vida, firmeza da fé e alimento para a alma, pura e perene, fonte de vida espiritual. É preciso que possamos difundir para quem não sabe, essas informações.



            O estudo da Sagrada Escritura, da Bíblia escrita sob inspiração divina, mesmo que passe pela consciência humana tão cheia de falhas e defeitos morais.



            Ignorar as Escrituras é ignorar o esforço que o Cristo teve para chegar até perto de nós e passar Suas lições, fazendo a conexão do velho com o Novo Testamento.



            Toda a Escritura divina, mesmo sendo composta de vários livros, em torno de 60 a 70, conforme o pensamento e perspectivas do grupo que está conduzindo o estudo, é um livro único. Este livro único está centrado nos ensinamentos do Cristo, pois toda a Escritura divina se cumpre em Cristo.



            Podemos dizer que as Sagradas Escrituras contêm a palavra de Deus, e por serem inspiradas, são verdadeiramente a Palavra de Deus, mesmo que esteja distorcida pela consciência de quem escreve.



            Podemos considerar que Deus é o autor da Sagrada Escritura e, ao inspirar seus autores humanos, age neles e por meio deles. Fornece assim a garantia de que seus escritos ensinem, sem erro, a verdade salvífica.



            A interpretação das Escrituras inspiradas deve, antes de tudo, estar atenta aquilo que Deus quer revelar por intermédio dos autores humanos, para direcionar o nosso comportamento para um caminho evolutivo mais sintonizado com o divino.



            O que vem do Espírito só é plenamente entendido pela ação do Espírito.



            A Igreja Católica recebe e venera como inspirados os 46 livros do Antigo Testamento e os 27 livros do Novo Testamento, totalizando 73 livros. Por outro lado, a Igreja Batista do Pastor Luiz Sayão considera 66 livros.



            A unidade dos dois testamentos decorre da unidade do projeto de Deus e de Sua revelação. O Antigo Testamento prepara o Novo, enquanto o Novo cumpre o Antigo. Os dois iluminam-se reciprocamente.



            Porém, podemos constatar que o Deus citado no Antigo Testamento, o Senhor dos Exércitos, difere bastante de Deus ensinado por Jesus, um Pai pleno de amor e sabedoria. Essa é uma prova bastante consistente de que a Palavra de Deus fica encoberta pelos interesses individuais de cada ator do momento.



Publicado por Sióstio de Lapa em 23/04/2024 às 00h49


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr